segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

King Kong


Pela recomendação do Monster, posto esta sonzeira do Jean-Luc Ponty tocando composições do Zappa, com a participação do próprio. Ponty tocava na banda do Zappa e depois de algum tempo saiu para a carreira solo de sucesso. King Kong marca o fim da relação entre Ponty e Zappa, a partir dali nunca mais se falaram. Dá pra destacar o ritmo lento e pulsante de King Kong, a sintonia entre Ponty e Ernie Watts em Cigars, assim como o solo de Ernie e o wah-wah de Zappa em Head.





Monster, a próxima cê mesmo posta, beleza?





* * * * *








Faixas e músicos:

1. King Kong
Jean-Luc Ponty - electric violin and baritone violectra
George Duke - electric piano
Gene Estes - vibes & percussion
Buell Neidlinger - bass
Arthur D. Tripp, III - drums
Ian Underwood - tenor sax

2. Idiot Bastard Son
Jean-Luc Ponty - electric violin and baritone violectra
George Duke - electric piano
Wilton Felder - fender bass
John Guerin - drums
Ernie Watts - alto & tenor sax

3. Twenty Small Cigars
Jean-Luc Ponty - electric violin and baritone violectra
George Duke - electric piano
Wilton Felder - fender bass
John Guerin - drums
Ernie Watts - alto & tenor sax

4. How Would You Like to Have a Head Like That (Jean-Luc Ponty)
Jean-Luc Ponty - electric violin
Frank Zappa - guitar
George Duke - electric piano
Wilton Felder - fender bass
John Guerin - drums
Ernie Watts - tenor sax

5. Music for Electric Violin and Low Budget Orchestra
Ian Underwood - conductor
Jean-Luc Ponty - electric violin
George Duke - piano & electric piano
Donald Christlieb - bassoon
Gene Cipriano - oboe & english horn
Vincent DeRosa - french horn & descant
Arthur Maebe - french horn & tuben
Jonathan Meyer - flute
Harold Bemko - cello
Buell Neidlinger - bass
Milton Thomas - viola
Arthur D. Tripp, III - drums

6. America Drinks and Goes Home
Jean-Luc Ponty - electric violin and baritone violectra
George Duke - electric piano
Wilton Felder - fender bass
John Guerin - drums
Ernie Watts - alto & tenor sax

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Ao Brother!


Antes de postar sobre os músicos e bandas, sempre dou uma fuçada na rede pra ver se encontro boas informações e compilo, junto com alguns pitacos meus. Sobre o Som Imaginário, encontrei uma ótima resenha do primeiro disco e reproduzirei aqui.

 

Dedico esta sonzeira de rocha ao brother Marcião! Talvez você nem se lembre, camarada, mas dois dos seus três discos dessa fantástica coleção do Som Imaginário, tão comigo! E junto com a caixinha, tudo conservadinho, viu? Nem fique brabo, quando percebi, já tinha viajado muitos quilômetros, mas fique sossegado, à casa eles retornarão!!! Quantos anos faz isso?

Da minha parte posso dizer que o Som Imaginário é do caralho mesmo! O som dos caras é de fuder!!! Quem já assistiu qualquer um deles tocando ao vivo, sabe bem do que falo! É, juntos não tive o privilégio de ver, mas Robertinho Silva, Wagner Tiso e Naná Vasconcelos botam pra quebrar em seus shows! Sempre vale a pena.

 

Abaixo uma reportagem na Revista Intervalo, publicada em março de 1971, baixe aqui.


Então segue a bela resenha escrita por R.Schott e publicada em seu blog Discoteca Básica. Parabéns pelo texto!

O QUE VOCÊ APOSTARIA numa banda psicodélica formada por membros do grupo que acompanhava Milton Nascimento no fim dos anos 60? Pode apostar alto: os três únicos discos lançados pelo Som Imaginário (cujos músicos também acompanharam Lô Borges, Beto Guedes, Erasmo Carlos, Gonzaguinha e outros) são good trips garantidas. O primeiro, em especial, trazia um som mais pop, que misturava Beatles, psicodelia, rock progressivo, hippismo explícito e praticamente nada de MPB - destacando a criatividade de Frederyko, um dos melhores e menos reconhecidos guitarristas do Brasil, hoje sumido da mídia.
A formação que gravou Som Imaginário foi surgindo aos poucos, no fim dos anos 60. Wagner Tiso, que acompanhava Milton Nascimento desde o início de carreira (chegaram a montar, na adolescência, um conjunto de jazz chamado W Boys, graças à predominância na banda de rapazes com a inicial W no nome - Milton, que era o baixista, chegou a trocar seu nome para Wilton) se juntou a alguns músicos que tocavam com ele na noite carioca, como o baterista Robertinho Silva e o baixista Luiz Alves, e acabaram formando uma banda para tocar com o cantor mineiro. Antes disso, boa parte da formação do Som Imaginário podia ser encontrada no grupo de bailes Impacto 8, que tinha, entre outros, Robertinho e Frederyko. A banda não deu muito certo - Raul de Souza, trombonista e, em tese, líder do Impacto 8, desistiu do grupo após um show num Clube Militar em que todos os músicos simplesmente "esqueceram" de animar o baile para improvisar no palco.
Já contando com Wagner Tiso, Luiz Alves e Robertinho Silva, o Som Imaginário logo admitiria Frederyko, o percussionista Laudir de Oliveira (que não ficaria na banda) e mais uma dupla de compositores que também se destacaria no álbum de estréia: Zé Rodrix (órgão) e Tavito (guitarra-base e violão de 12 cordas). O grupo gravaria o LP de 1970 de Milton Nascimento e logo entraria em estúdio para registrar Som Imaginário, um dos mais interessantes lançamentos da música psicodélica brasileira. O disco tinha muito menos influências de MPB do que o pedigree dos músicos poderia fazer supor - mas havia a presença de Milton, fazendo alguns vocais (não creditados) e cedendo o instrumental prog mineiro "Tema dos deuses", sem contar a latinidade que aparecia em algumas canções assinadas por Zé Rodrix, como a ruidosa "Morse" e a doidaralhaça "Super-God", com sua letra psicodélica e contra-cultural. Todas as faixas eram preenchidas pela fuzz-guitar de Frederyko, que ainda contribuiu com dois dos momentos mais hippies do disco, a bela "Sábado" (gravada nos anos 80 pelo - veja só - Roupa Nova) e a balada anarquista "Nepal", gravada em clima de zoação no estúdio.
O maior sucesso do disco acabou sendo "Feira moderna", parceria de Beto Guedes, Lô Borges e Fernando Brant, gravada pela banda numa versão crua, cheia de riffs de órgão - é aquela mesma música que você conhece da versão de Beto Guedes no disco Amor de índio, de 1978 (e regravada também pelos Paralamas do Sucesso nos anos 90). Zé Rodrix, que praticamente liderava o grupo no disco e fazia quase todos os vocais, prosseguia sua viagem pop e lisérgica em faixas como "Make believe waltz" (mesclando valsa, rock e country), a agressiva "Hey man" (espalhando brasa para a Copa de 70 e a ditadura nos versos: "você precisava da taça de ouro/você precisava beber nessa taça/que você pagou com o sangue que nela derreteu.../só que nesse instante você foi feliz/você é feliz quando deixam") e o hino psicodélico "Poison", com letra lembrando Timothy Leary e os Beatles de "Tomorrow never knows" ("I always get the poison that I need to be alive, to see and sing/so poison me to get my mind way out/my mind way in").
Formado por músicos bastante requisitados - até hoje, aliás - o Som Imaginário se dividia entre a banda e vários trabalhos para outros artistas. Com o tempo o grupo foi perdendo integrantes. Zé Rodrix logo sairia da banda para se juntar a Sá & Guarabyra e gravar dois discos não menos clássicos, além do solo 1º acto, de 1973 (também pela Odeon). O segundo disco do Som Imaginário (1971), também homônimo, trazia Frederyko na liderança, compondo uma série de faixas anárquicas (como "Cenouras" e a engraçada "Salvação pela macrobiótica"), além do tema "A nova estrela", dele e de Wagner Tiso. E é a sonoridade de Wagner que domina Matança do porco, disco de 1972 da banda, mais chegado ao estilo que marcaria os trabalhos solo do tecladista. Com três discos bastante diferentes uns dos outros - Milagre dos peixes ao vivo, disco de Milton Nascimento lançado em 1975, pode ser considerado o quarto LP do grupo, por ter sido creditado a eles e ao cantor - o Som Imaginário chegou a um resultado que não permitia comparações com praticamente nenhuma banda nacional ou internacional. Pena que tenha durado tão pouco.
______________________________


O Timaço:

Wagner Tiso - piano e órgão
Tavito - violão
Luiz Alves - baixo
Robertinho Silva - bateria
Frederyko atualmente mais conhecido como Fredera - guitarra
Zé Rodrix - órgão, percussão voz e flautas

Outros integrantes:

Laudir de Oliveira - percussão
Naná Vasconcelos - percussão
Nivaldo Ornelas - saxofone e flauta
Toninho Horta - guitarra
Novelli - baixo
Paulinho Braga - bateria
Jamil Joanes - baixo


 
1. Morse (Wagner Tiso, Tavito, Zé Rodrix)
2. Super god (Zé Rodrix)
3. Tema dos deuses (Milton Nascimento)
4. Make believe waltz (Mike Renzi, Zé Rodrix)
5. Pantera (Frederyko, Fernando Brant)
6. Sábado (Frederiko)
7. Nepal (Frederiko)
8. Feira moderna (Beto Guedes, Fernando Brant)
9. Hey man (Tavito, Zé Rodrix)
10. Poison (Marco Antônio, Zé Rodrix)


 
1. Cenouras (Frederyko)
2. Você tem que saber (Chico Lessa, Márcio Borges)
3. Gogó (O alívio rococó) (Frederyko, Wagner Tiso)
4. Ascenso (Frederyko, Fernando Brant)
5. Salvação pela macrobiótica (Frederyko)
6. Uê (Chico Lessa, Márcio Borges)
7. Xmas blues (Frederyko)
8. A nova estrela (Frederyko, Wagner Tiso)
 

 
1. Armina Ouvir (Wagner Tiso)
2. A3 (Wagner Tiso)
3. Armina (Vinheta 1) (Wagner Tiso)
4. A nº 2 (Wagner Tiso)
5. A matança do porco (Wagner Tiso)
6. Armina (Vinheta 2) (Wagner Tiso)
7. Bolero (Mil, Luiz Alves, Wagner Tiso, Robertinho Silva, Tavito)
8. Mar azul (Luiz Alves, Wagner Tiso)
9. Arminha (Vinheta 3) (Wagner Tiso)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Reforço!!!


Com imenso prazer anuncio que o Valvulado agora conta com o grande El Desaparecido como novo colaborador! Além de muito gente fina e alto astral, o cara é dono de grande competência e bom gosto.

A vocês, frequentadores do Valvulado, cabe conferir minhas palavras. Da minha parte, as boas vindas!

Saudações sonoras!


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Puro Balanço Brasileiro! - Os Diagonais





Cassiano e Hyldon, mais Camarão (irmão de Cassiano) e Amaro, estes são Os Diagonais! Com vários membros ao longo desses poucos anos de existência, também destacaram-se grandes nomes como Osmar Milito e Luizão.

Inicialmente chamado de “Bossa Trio”, a partir de 1964, Os Diagonais tinham a liderança do cantor, compositor e instrumentista paraibano Cassiano, já apresentado em outra postagem. O grupo gravou diversos compactos e dois LPs pela RCA. O som é uma mistura de samba e soul, com presença forte de metais e vocais cheios de harmonia. Original, o grupo que foi um dos principais precursores da Soul Music brasileira, com certeza, inspirou e inspira muita gente!

Os Diagonais participaram dos três primeiros discos de Tim Maia fazendo principalmente os vocais de apoio, Cassiano segurava a peteca na guitarra. Não sei se o lendário baixista Capacete chegou a tocar com Os Diagonais, alguém sabe? Antes de acabar, os caras excursionaram por cidades do interior da Bahia e Minas. Felizes dos baianos e mineiros, quem viu, viu...

Antes de muita gente boa, vieram Os Diagonais!!!

* * * * *
1.  Baby, baby (Santos Dumont)
2. Na Baixa do Sapateiro (Ary Barroso) - Helena Helena (Antônio Almeida-Constantino Silva)
3. Não dá pra entender (Cassiano)
4. Solução (Ivo Santos, Raul Sampaio) - Cabelos brancos (Marino Pinto-Herivelto Martins)
5. Meu sonho é você (Átila Nunes, Altamiro Carrilho) - Sabe Deus (Sabrá Dios) (A.Carrillo-Vrs. Nely B. Pinto)
6. Meu Cariri (Dilú Melo, Rosil Cavalcanti)
7. Clarimunda (Cassiano)
8. Praça Onze (Grande Otelo, Herivelto Martins) - Bat macumba (Gilberto Gil-Caetano Veloso)
9. O trem atrazou (Paquito, Artur Vilarinho, Estanislau Silva) - Atire a primeira pedra (Ataulfo Alves-Mário Lago)
10. Terezinha de Jesus (D.P.) - Cala a boca, Etelvina (Antônio Almeida-Wilson Batista)
11. Siga (Hélio Guimarães, Fernando Lobo) - Célia (José Rodrigues de Rezende-Augusto Calheiros)
12. General da banda (José Alcides, Satyro de Melo, Tancredo Silva) - Vai, que depois eu vou (Adolfo Macedo-Zé da Zilda-Zilda do Zé-Ayrton Borges)


1. Sai de lado (Marcos)
2. Adivinhe meu pensamento (Sergio Luiz, Cassiano)
3. Vou perder você (Cassiano)
4. Todo meu amor (Cassiano)
5. Atrás do sorriso (Amaro, Carlinhos)
6. Eliana (Cassiano)
7. Nem Deus (Amaro, Carlinhos)
8. Não vou chorar (Cassiano)
9. Novos planos para o verão (Tom Gomes, Luiz Vagner)
10. Cada um na sua (Os Diagonais)
11. O mal passará (Marcos, Cassiano)
12. Tema de Fanny (Marcos)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Bob Dylan!



Atendendo ao pedido de um dos meus fiéis seguidores, vou publicar um pouco do som de um dos maiores e mais produtivos músicos já conhecidos. Bob Dylan é um cara que impressiona por diversos motivos. Impressionante sua criatividade, fertilidade e qualidade como compositor e músico. Impressionante também a quantidade de registros de Dylan desde o início de sua carreira, que podem ser constatados no filme No Direction Home, que merece ser assistido várias vezes!



Os sons de Bob Dylan foram trilha sonora de boa parte de minha vida. Muitas viagens, baladas, festas e momentos de puro relax foram embaladas ao som do cara. Ídolo da folk music, música de protesto (rótulo que ele rejeita), rock, blues e até do country estadounidense. Ele é e foi referência para diversos músicos de grande expressão. Já lançou cerca de 50 álbuns e vendeu mais de 37 milhões de cópias! Só pra comparar, metade do que vendeu o Pink Floyd... De toda forma, não considero Dylan um artista de massa, não escreve nem compõe pra vender, é autêntico. Não gosto muto das versões gravadas ao vivo, as músicas ficam bastante descaracterizadas, que as vezes não se sabe ao certo qual a música que ele está tocando, mas, de toda forma, tive o privilégio de ver esse fenômeno ao vivo e confesso, foi uma grande emoção! Inesquecível!!!

 
Com Joan Baez, que mulher, que voz!!!

Robert Allen Zimmermann nasceu em Minnesota em maio de 1941, neto de imigrantes russos-judeus, mais tarde abandonou o judaísmo para se aproximar do catolicismo. Imitava Little Richard e Buddy Holly e se inspirou em Woody Guthrie, ícone do folk. Além de grande músico e compositor, Bob Dylan é poeta. Ele também pinta e desenha. Ah, o cara também é escritor!!! Sem falar nos filmes em que participou como ator. Pat Garret & Billy The Kid, um western cuja trilha sonora foi feita por Dylan, ele faz o papel de Alias (se não for isso, me corrijam!), um atirador de facas. Papel tímido de um ator tímido, mas com uma trilha sonora de arrebebtar! Maravilhoso!!!

 

Com certeza outros LPs de Dylan ocuparão espaço no Valvulado, mas por enquanto deixo esta coletânea fantástica, Biograph!

 * * * * *

Bob Dylan - Biograph (1985)


Todas as faixas por Bob Dylan, exceto onde anotado.

   1. "Lay, Lady, Lay" – 3:18 (Nashville Skyline, 1969)
   2. "Baby, Let Me Follow You Down" (G. Davis/R. von Schmidt/D. Van Ronk) – 2:34 (Bob Dylan, 1962)
   3. "If Not for You" – 2:42 (New Morning, 1970)
   4. "I'll Be Your Baby Tonight" – 2:38 (John Wesley Harding, 1967)
   5. "I'll Keep It with Mine" – 3:45 (Nunca editado - 1965)
   6. "The Times They Are a-Changin'" – 3:13 (The Times They Are a-Changin', 1964)
   7. "Blowin' in the Wind" – 2:47 (The Freewheelin' Bob Dylan, 1963)
   8. "Masters of War" – 4:32 (The Freewheelin' Bob Dylan, 1963)
   9. "The Lonesome Death of Hattie Carroll" – 5:46 (The Times They Are a-Changin'', 1964)
  10. "Percy's Song" – 7:42 (Nunca editado, 1963)
  11. "Mixed-Up Confusion" – 2:28 (Nunca editado, 1962)
  12. "Tombstone Blues" – 5:57 (Highway 61 Revisited, 1965)
  13. "The Groom's Still Waiting at the Altar" – 4:04 (Lado-b de "Heart of Mine," 1981)
  14. "Most Likely You Go Your Way (And I'll Go Mine)" – 3:29 (Before the Flood, 1974)
  15. "Like a Rolling Stone" – 6:09 (Highway 61 Revisited, 1965)
  16. "Lay Down Your Weary Tune" – 4:36 (Nunca editado, 1963)
  17. "Subterranean Homesick Blues" – 2:20 (Bringing It All Back Home, 1965)
  18. "I Don't Believe You (She Acts Like We Never Have Met)" – 5:18 (Nunca editado, 1966)

---

Biograph Disco 2
   1. "Visions of Johanna" – 7:33 (Nunca editado, 1966)
   2. "Every Grain of Sand" – 6:15 (Shot of Love, 1981)
   3. "Quinn the Eskimo (The Mighty Quinn)" – 2:20 (Nunca editado, 1967)
   4. "Mr. Tambourine Man" – 5:29 (Bringing It All Back Home, 1965)
   5. "Dear Landlord" – 3:16 (John Wesley Harding, 1967)
   6. "It Ain't Me, Babe" – 3:34 (Another Side of Bob Dylan, 1964)
   7. "You Angel You" – 2:54 (Planet Waves, 1974)
   8. "Million Dollar Bash" – 2:33 (The Basement Tapes, 1975)
   9. "To Ramona" – 3:54 (Another Side of Bob Dylan, 1964)
  10. "You're a Big Girl Now" – 4:23 (Versão original de original "New York" - 1974)
  11. "Abandoned Love" – 4:29 (Nunca editado, 1975)
  12. "Tangled Up in Blue" – 5:45 (Blood on the Tracks, 1975)
  13. "It's All Over Now, Baby Blue" – 5:40 (Nunca editado, 1966)
  14. "Can You Please Crawl Out Your Window?" – 3:34 (Single, 1965)
  15. "Positively 4th Street" – 3:54 (Single, 1965)
  16. "Isis" (Dylan/Levy) – 5:21 (Nunca editado, 1975)
  17. "Jet Pilot" – 0:49 (Nunca editado, 1965)

---

Biograph Disco 3
   1. "Caribbean Wind" – 5:54 (Nunca editado, 1981)
   2. "Up to Me" – 6:18 (Nunca editado, 1974)
   3. "Baby, I'm in the Mood for You" – 2:56 (Nunca editado, 1962)
   4. "I Wanna Be Your Lover" – 3:27 (Nunca editado, 1965)
   5. "I Want You" – 3:07 (Blonde on Blonde, 1966)
   6. "Heart of Mine" – 3:43 (Nunca editado, 1981)
   7. "On a Night Like This" – 2:58 (Planet Waves, 1974)
   8. "Just Like a Woman" – 4:55 (Blonde on Blonde, 1966)
   9. "Romance in Durango" (Dylan, Levy) – 4:39 (Nunca editado, 1975)
  10. "Señor (Tales of Yankee Power)" – 5:41 (Street Legal, 1978)
  11. "Gotta Serve Somebody" – 5:25 (Slow Train Coming, 1979)
  12. "I Believe in You" – 5:10 (Slow Train Coming, 1979)
  13. "Time Passes Slowly" – 2:36 (New Morning, 1970)
  14. "I Shall Be Released" – 3:04 (Bob Dylan's Greatest Hits Vol. II, 1971)
  15. "Knockin' on Heaven's Door" – 2:30 (Pat Garrett & Billy the Kid, 1973)
  16. "All Along the Watchtower" – 3:04 (Before the Flood, 1974)
  17. "Solid Rock" (Dylan, Drummond) – 3:58 (Saved, 1980)
  18. "Forever Young" – 2:02 (Nunca editado, 1973)

Cassiano - Genival ou Genial?


O trocadilho não é nada original, mas não resisti à tentação. Pô, o cara é mais do que bom, então... vamos ao que interessa!

Genival Cassiano dos Santos, o Cassiano, nasceu em 1943 em Campina Grande, na Paraíba, foi pro Rio no final dos anos quarenta, onde aprendeu a tocar violão e bandolim com o pai. Com 19 anos formou o grupo Bossa Trio, que mais tarde se tornou Os Diagonais (c/ seu irmão Camarão, Hyldon e Amaro), e participariam nos três primeiros discos de Tim Maia fazendo os vocais de apoio. Ao lado de Tim Maia, Carlos Dafé, Banda Black Rio, Gérson King Combo e Hyldon, foi um dos precursores da soul music no Brasil, com influências tanto da música negra norte-americana, como de Lupicínio Rodrigues. Cassiano já se tornava conhecido quando Tim surgiu como uma bomba na MPB, cantando uma de suas primeiras composições: o eterno hit "Primavera (Vai Chuva)".


Tocou ao longo da década de 1960 na noite do Rio e de São Paulo e também participou como guitarrista no primeiro disco de Tim Maia, que gravou duas composições suas em parceria com Sílvio Rochael "Eu amo você" e "Primavera", que logo se tornaram grandes sucessos.

* * * * *
1 Lenda (Lula Freire - Marcos Valle)
2 Ela mandou esperar (Cassiano - Tim Maia)
3 Tenho dito (Cassiano - Tim Maia)
4 Já (Cassiano)
5 É isso aí (Cassiano)
6 O caso das bossas (Zil Rosendo - Dabliu Namor)
7 Eu, meu filho e você (Cassiano)
8 Primavera (Vai chuva) (Silvio Rochael - Cassiano)
9 Minister (Cassiano)
10 Uma lágrima (Cassiano)
11 Canção dos hippies (Paz e amor) (Professor Pardal)
12 Não fique triste (Cassiano)
---

1 O vale (Cassiano)
2 Slogan (Cassiano)
3 A casa de pedra (Cassiano)
4 Chuva de cristal (Cassiano)
5 Melissa (Cassiano)
6 Castiçal (Cassiano)
7 Me chame atenção (Renato Britto - Cassiano)
8 Calçada (Suzana - Cassiano)
9 Cinzas (Cassiano)
10 Cedo ou tarde (Suzana - Cassiano)
---

1 Hoje é natal (Paulo Zdanowski - Cassiano)
2 Coleção (Paulo Zdanowski - Cassiano)
3 Ana (Paulo Zdanowski - Cassiano)
4 Onda (Paulo Zdanowski - Cassiano)
5 Central do Brasil (Paulo Zdanowski - Cassiano)
6 Saia dessa fossa (Paulo Zdanowski - Cassiano)
7 De bar em bar (Paulo Zdanowski - Cassiano)
8 Salve essa flor (Paulo Zdanowski - Cassiano)
9 A lua e eu (Paulo Zdanowski - Cassiano)
---

01 - Eu amo você
02 - Primavera
03 - Salve essa flor
04 - Bye bye
05 - Rio best-seller
06 - Cedo ou tarde
07 - Setembro
08 - Coleção
09 - A lua e eu
10 - Know-how
11 - Intro III
 ---
01 - Coleção
02 - De bar em bar
03 - Melissa
04 - É isso aí
05 - Hoje é natal
06 - Salve essa flor
07 - Não fique triste
08 - Cedo ou tarde
09 - Ana
10 - Já
11 - Uma lágrima
12 - A casa de pedra
13 - A lua e eu
14 - Saia dessa fossa

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Hyldon - Soul Brasileiro!


Um dos grandes representantes da soul music brasileira (ao lado de Tim Maia e Cassiano), o cantor, violonista e compositor baiano Hyldon tocou com Os Diagonais, Wilson Simonal, Erasmo Carlos, Toni Tornado e Tim Maia (de quem foi parceiro) e produziu discos de Jerry Adriani, Erasmo Carlos e Odair José.

Teve seu primeiro e maior sucesso em 1975, com a balada "Na Rua, na Chuva, na Fazenda", título de seu primeiro disco, que ainda estourou "Na Sombra de uma Árvore" e "As Dores do Mundo". Gravou "Deus, a Natureza e o Amor" em 1976, metade com o grupo Azymuth e a outra parte com o o Grupo Senzala que logo se tornaria a Banda Black Rio. Com Tim Maia e Cassiano, lançou as coletâneas com muita sonzeira Velhos Camaradas 1 e 2, sucessos de vendas até hoje. Continuou gravando seus discos mas por não abrir mão da independencia artística, batia de frente com as gravadoras passando a gravar muito espaçadamente.

 
Hyldon reapareceu nos anos 90 através do interesse de bandas como Kid Abelha e Jota Quest, que regravaram sucessos do soul man. Teve músicas incluídas em várias novelas e em grandes filmes da virada do cinema brasileiro, como Cidade de Deus e Divã (Na rua, na chuva, na fazenda), O homem do ano (As dores do mundo), Carandirú (Homem pássaro), Antonia (Na sombra de uma árvore) e Durval Filmes (A fim de voltar c/Tim Maia). Artistas de vários segmentos gravaram e continum gravando sua música.



Hyldon vem desenvolvendo um trabalho diferenciado com sua banda a Brasil Samba Soul e acabam de gravar um DVD que estará na praça no início de 2010. Ano passado fez o álbum Soul Brasileiro, o primeiro só de inéditas desde 1989, que foi indicado pela Revista Rolling Stone como um dos 25 discos do Ano. Soul Brasileiro teve o privilégio de contar com a presença de grandes nomes da MPB como Chico Buarque, Zeca Baleiro, Carlinhos Brown, Frejat, Dalto, Tunai, Carlinhos Vergueiro, Carlos Dafé, entre outros.

Texto baseado em: http://www.lastfm.com.br/ music/Hyldon/+wiki/diff?&a=1&b=2

Página oficial do Hyldon: http://www.hyldon.com.br/home.html
Acesse, vale a pena! Tem tudo, discografia, história, artigos, fotos e muita coisa boa. Recomendo também comprar o disco novo, Soul Brasileiro!

Nota sobre o relançamento do segundo álbum, Deus, A Natureza e a Música lançado em 1976 e regravado em 2003:
http://www.sanainside.com/arquivos-do-central-da-musica/resenhas-de-cds/deus-a-natureza-e-a-musica-de-hyldon-e-relancado/

Entrevistas com Hyldon:
http://www.mvhp.com.br/hyldonentrevista.htm
http://www.coquetelmolotov.com.br/pt/entrevistas.php?cod=44

* * * * *

1- Na rua, na chuva, na fazenda [Casinha de sapê] (Hyldon)
2- Na sombra de uma árvore (Hyldon)
3- Vamos passear de bicicleta? (Hyldon)
4- Acontecimento (Hyldon)
5- Vida engraçada (Hyldon)
6- As dores do mundo (Hyldon)
7- Guitarras, violinos e instrumentos de samba (Hyldon)
8- Sábado e domingo (Nenem - Hyldon)
9- Eleonora (Hyldon)
10- Balanço do violão (Beto Moura - Hyldon)
11- Quando a noite vem (Hyldon)
12- Meu patuá (Hyldon)

---



1- Deus, a natureza e a música (Jacks Wu)
2- Estrada errada (Hyldon)
3- Primeira pessoa do singular (Caetano Veloso - Hyldon)
4- Homem pássaro (Alex Malheiros - Hyldon)
5- Morte doce (Hyldon)
6- Pra todo mundo ficar sabendo (Hyldon)
7- Adoração (Hyldon)
8- Cor de maçã (Hyldon)
9- Búzios (Hyldon)
10- Sheila Gurany (Hyldon)
• Parte I – O Cotidiano
• Parte II – As aventuras de Sheila Guarany nas estórias de Alice Maravilhosa
• Parte III – A realidade
11- O boiadeiro (Hyldon)
12- Pra dizer adeus (Edu Lobo - Torquato Neto)

---



1- Eu gostaria de saber (Hyldon)
2- Conselhos (Hyldon)
3- Eu sou um anjo (Hyldon)
4- O gavião solitário (Hyldon)
5- Porque vivo só (Tereza - Alex Malheiros -Hyldon)
6- Nossa história de amor (Hyldon)
7- Estão dizendo por aí (Hyldon)
8- Solange (Hyldon)
9- Amor platônico (Hyldon)
10- Rainha de Copacabana (Hyldon)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O Maior! Dr. Hendrix


Notícia recente do mundo empresarial da música. Enquanto se discutem as questões contratuais, logo postaremos alguns albuns preciosos do mestre eterno da guitarra.

Com reverências ao grande Hendrix...



Seg, 30 Nov, 05h25
(BR Press) - Chegou a vez da Sony Music colocar a mão num dos maiores legados da música pop de todos os tempos: o catálogo de Jimi Hendrix (1942-1970). A gravadora comprou os direitos da preciosidade por um período de oito anos, que começa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2010. E a boa nova é que reeditar inteiramente a obra do genial guitarrista.


Os fãs terão seu apetite hendrixiano saciado com edições especiais dos três álbuns do trio The Jimi Hendrix Experience: o clássico Are You Experienced? (1967), Bold as Love (1967) e Electric Ladyland (1968), além de coletâneas de raridades extraídas do acervo do selo Dagger Records.
Palco
Haverá ainda o lançamento de DVDs dos registros dos shows históricos feitos por Hendrix no Royal Albert Hall, em Londres, entre 18 e 24 de fevereiro de 1969. Os vídeos, que celebram os 40 anos das apresentações - sairiam em 2009 mas atrasaram por questões contratuais.

* * * * *


Os dois albuns de estúdio que mais ouvi foram Crash Landing e Midnight Lightining, fantásticos, porém bem diferentes daqueles arroubos lisérgicos das gravações ao vivo do Mestre. Pra quem ainda não conhece e mesmo aqueles que não ouvem faz um tempo, sempre vale a pena ouvir! Junto com eles uma coletânea chamada Band of Gypsys, com vários sons de primeira!





domingo, 29 de novembro de 2009

Eu vou chamar o Síndico!!!

Bom, enquanto a gente aprende a mexer com esse negócio de blog, temos que postar coisa boa, muito boa. Se alguém for reclamar do blog, imagino que não vai ser muito feroz, pois vai ter um som fantástico pra se divertir!



Coisa boa é o som do Tim Maia e o fino do Tim, é o Racional. Fase fértil do saudoso Síndico, loucuras e criatividade a mil!







E olha que tenho os dois vinilzão em casa, raridade, né Baruel? Esses são do tempo em que gente branca não era atendida na galeria da 24 de maio, só depois do Billy apresentar a gente pra galera. Aí também, já estava em casa, cordialidade total da rapaziada! Tudo que era vinil bão ia parar no toca-discos pra conferir a sonzeira! Raridade ainda maior é o Racional Volume 3, que na verdade nunca vi ao vivo, só assim, como está disponibilizado nos links, em mp3. Quando me falaram do Volume 3, achei que era conversa fiada, mas quando ouvi, logo percebi que se trata de mais frutos do balanço, talento e criatividade do velho e inigualável Tim! Alguém já viu?!?







Vamos lá!


















* * * * *
Em tempo: críticas construtivas e sugestões são sempre bem vindas. Ainda sou novo no ofício, então quem tiver uns toques pra dar, tá valendo!








E se alguém quiser ouvir algum som, é só pedir. A gente procura e pode até achar...