sábado, 25 de agosto de 2012

Caetano Emanuel Viana Teles Veloso

Grande Caetano! Devo confessar que , quando comecei a gostar mesmo de música, ganhei de aniversário de 14 anos o disco Cores e Nomes. Nesta época dos vinis, os discos eram muito caros e eu tinha poucos. Lembro-me do Deep Purple, T. Rex, Warhorse, Bob Marley, Emerson Lake & Palmer, Bob Dylan e agora, tinha um do Caetano. No começo, achei estranho, tinha uma música que ele dizia que beijava um homem na boca, e para a época e o mundo que vivia, não achei legal. Mas ouvia... E depois de um tempo, já cantarolava Sina, Queixa... E por muito tempo, Caetano foi para mim, um cantor de MPB e só tinha aquele disco. Tempos depois, na faculdade tive namoradas e amigos que realmente me apresentaram ao Sr. Caetano Veloso. Foi com muito prazer que descobri sua obra... Ao ouvir uma faixa do LP "A Arte de Caetano...", É Proibido Proibir, admirei sua atitude. Tenho todos os discos, conheço e admiro sua história. Sei que há muitas controvérsias, que Caetano não é unânime, mas este cara faz parte da história musical do Brasil. Suas participações nos festivais, lá no final da década de 70, seu exílio, sua música e suas influências são uma grande hístória que vale a pena ser lida, contada e guardada. É bom também que a moçada de hoje saiba que, atrás daquele senhor intelectual, de melodia suave e letras líricas, há um jovem questionador, que desafiou muita coisa, que foi perseguido pela polícia, foi exilado e iniciou um negócio estranho de música universal... Caro Caetano, um grande abraço e que surjam outros Caetanos neste nosso mundo...

Uma passagem interessante que vale a pena ser lida.
Adaptado de ( http://sambasafari.wordpress.com/2011/03/02/caetano-veloso-transa-1972/ ).

No dia 27 de dezembro de 1968, os maiores expoentes da música brasileira, Caetano Veloso e Gilberto Gil, foram presos pelo regime militar sem qualquer alegação plausível. Obviamente suas participações em passeatas, movimentos estudantis e principalmente, suas condutas revolucionárias, não eram vistas com bons olhos pelo governo. Os dois passaram por celas de diversos quartéis no Rio de Janeiro, onde tiveram suas vidas marcadas para sempre pelo cárcere.
Durante este período, foram compostas em cela algumas canções que ficariam muito conhecidas, como “Irene”, onde Caetano canta a saudade da alegria e de sua irmã (Eu quero ir, minha gente / Eu não sou daqui / Eu não tenho nada / Quero ver Irene rir / Quero ver Irene dar sua risada), e Cérebro Eletrônico, uma das mais geniais canções de Gil.

Após dois meses de confinamento, numa quarta-feira de cinzas, os dois baianos foram conduzidos a Salvador, onde passariam outros quatro meses em regime de prisão domiciliar. Na metade do ano de 1969, o governo militar, com os poderes que o Ato Institucional número 5 lhe conferiam, decidiu expulsar Caetano e Gil do país. Fora permitido, embora, que realizassem um último show para arrecadar dinheiro para sua viagem forçada.
Nos dias 20 e 21 de julho, os dois principais tropicalistas faziam seu último show em terras brasileiras antes do exílio, em uma apresentação que virou disco, o sensacional Barra 69. Poucos dias depois, Gil e Caetano eram acompanhados por militares até um avião, onde embarcavam para Londres sob a seguinte advertência: “Só voltem se forem autorizados”.
O exílio foi para Caetano tão duro quanto deveria ser.  Desenraizado à força, o poeta mergulhou de cabeça em um estado tão depressivo como a própria aparência de Londres. Em um dos artigos que escrevia para o Pasquim, direto do exílio, Caetano afirmou sobre ele e Gil: “Estamos mortos”.  Afinal, que é o exílio senão a morte do homem como cidadão.
Apesar das tristezas, em uma das noites frias em Londres, Caetano receberia um visitante que trazia milhões de abraços em sua mala, todo o carinho do povo que aqui ficou, representado pela figura de seu rei, Roberto Carlos. Naquela noite, os últimos versos de “As Curvas da Estrada de Santos” seriam sucedidos pelo mais sincero pranto de Caetano. Segundo ele, foi este o momento que tocou o rei e o inspirou para a canção “Debaixo dos Caracóis dos seus Cabelos”.
Neste período, Caetano gravaria o melancólico disco de 1971, cuja capa trazia apenas seu rosto, fechado, e a profundidade de seu olhar, que traduzia fielmente seu estado de espírito. No mesmo ano, graças ao esforço de sua irmã Bethânia aqui no Brasil, Caetano conseguiria uma permissão especial do governo para retornar ao Brasil, apenas para assistir a missa em comemoração aos 40 anos de casamento de seus pais.
No dia da volta de Caetano, Bethânia, acompanhada do cineasta Gláuber Rocha e de Luiz Carlos Maciel, um dos fundadores do Pasquim, esperou por longas horas a chegada de seu irmão. Enquanto era aguardado em casa, Caetano passava por um interrogatório, após ser recebido no aeroporto pelos militares. Entre perguntas e mais perguntas, Caetano seria pressionado a escrever uma canção saudando a construção da Transamazônica. De volta à Londres, Caetano convoca um time de peso para dar o passo que o consagraria como visionário cultural, revolucionário musical e semeador da libertação intelectual. Acompanhado dos amigos Jards Macalé, Tutti Moreno, Moacyr Albuquerque e Áureo de Souza, Caetano grava o disco Transa, sua obra de mergulhos mais profundos na alma do ouvinte e, principalmente, do compositor.

Seguem fotos de alguns momentos de Caetano.


                               Olha a Bethania... Que mulher linda!!!!





Caetano tem muitos discos bons, principalemte os de 70 e 80. Seguem os nossos escolhidos:








Este tem a faixa´"É Proibido Proibir" ...
Este disco é bom demais. Foi vendido em bancas de jornais na época. E traz bons exemplos da fase inicial do Sr. Veloso.






Exilado em Londres em 1972, Caetano Veloso fez um disco ímpar na sua discografia e na música brasileira: Transa. Marcado pelo tema da saudade e do estranhamento em terras distantes, o cantor faz diversas pontes entre o lá e o cá, entre o clássico e o popular, entre as duas línguas em que se dividia sua vida naquele momento. Além disso, trata-se de uma obra onde as pesquisas musicais do tropicalismo atingiram talvez seu melhor resultado.

No disco anterior, Caetano Veloso, do ano anterior, alguns desses temas já apareciam, especialmente na pungente versão de "Asa Branca" e na clássica "London London" (depois regravada com sucesso, entretanto destacada de seu contexto original, pelo RPM em seu multiplatinado "Rádio Pirata ao Vivo"). Entretanto, o que era apenas implícito no disco antecedente, aqui fica totalmente à mostra.


O disco se abre com "You Don't Know Me" (o link abre para a canção no Youtube), bem acabada mistura de bossa nova e rock'n roll, em cuja letra o baiano mostra-se indecifrável e sozinho e também se revela fruto da miscigenação brasileira (na citação de Carlos Lyra: "Nasci lá na Bahia de mucama com feitor"). Em seqüência, "Nine Out Of Ten", que escancara a sensação de estar vivo ("Feel the sound of music banging in my belly") apesar da tristeza e da nostalgia que o abate na terra da Rainha ("Nine out of ten movie stars make me cry, but I'm alive").

Evocando ao mesmo tempo Gregório de Matos (a fim de criticar os mandos e desmandos vigentes na pátria tupiniquim: "Triste Bahia/a mim vem me trocando e tem trocado/tanto negócio e tanto negociante") e canções de roda, "Triste Bahia" é uma longa litania onde se destacam o ritmo forte da percussão e a final mensagem de paz ("Trago no peito a estrela do norte/Bandeira banca enfiada em pau forte").

"It's a Long Way" cita Beatles, Caymmi e Vinicius de Moraes para mais uma vez reiterar a idéia da saudade e de que ainda havia um longo caminho a percorrer para chegar à liberdade. "Mora na Filosofia", samba de morro de Monsueto e Arnaldo Passos, é outro exemplo do aperfeiçoamento do Tropicalismo: recupera uma canção tida como brega, assim como em Tropicália ou Panis et Circences, quando regravou "Coração Materno" do ébrio Vicente Celestino. "Nostalgia (That's What Rock'n Roll Is All About)", um rock alegre, pra cima, de certa forma metalingüístico, encerra o álbum cantando sobre o que faz o rock - e a música em geral - ser o que é.

De volta à pátria, Caetano adentrou canaviais complexos em Araçá Azul (de 73), brincou com a simplicidade em Jóia/Qualquer Coisa (ambos de 75), soltou a franga no final dos anos 70 com o disco Bicho, começou uma carreira de intérprete nos anos 90 (em algumas horas acertada, em Fina Estampa, outras tantas muito frustrante, como em A Foreign Sound) e de tempos em tempos, irrompe com declarações bombásticas e momentos cômicos ("Ême-tê-vê, bota essa p**** pra funcionar!").

As impressões digitais de Transa estão bem presentes no cenário de hoje: é possível senti-las tanto em Chico Science & Nação Zumbi quanto no Skank, passando pelos cariocas da Orquestra Imperial e pelo samba-rock-afoxé do alagoano Wado. Em busca de renovação, o próprio Caetano revisita o conteúdo do álbum, como fez recentemente em seu Zii e Zie, um disco de "transambas", segundo o cantor. Enfim, ouso dizer: este é o melhor disco de Caetano - o que você está esperando para transá-lo?

Caetano Veloso completa 70 anos nesse 7 de agosto, dia de São Caetano (é feriado aqui na terrinha). Pra comemorar a data, republico aqui uma das minhas primeiras resenhas, publicada no Pop to the People. Hoje, esse texto até me irrita um pouco (porque ele mais mapeia a audição do que faz uma grande análise) mas gosto de olhar para ele para ver como eu acho que evoluí escrevendo nos últimos tempos. Ou isso tudo é só uma bobagem sentimental. De quebra, um top10 pessoal de Caetano, que deve lançar mais um disco com a Banda Cê em breve. 









Este foi meu primeiro disco do Caetano.
Tornou-se referência de carreira do cantor, com músicas de sucesso como "Queixa", "Trem Das Cores", "Meu Bem, Meu Mal" (posteriormente gravada por Gal Costa) e "Ele Me Deu Um Beijo Na Boca". Sem falar na clássica Sonhos de Peninha.





Este álbum lembra uma época de ouro, na faculdade... Lembra amores, baladinhas, amigos, conhecidos...


Divirtam-se...

sábado, 18 de agosto de 2012

Brasil - Funk & Soul, New Wave & Rock

A música brasileira sofreu uma série de influências da música americana e européia. Nossos músicos, através da famosa versatilidade, talento, e diversidade cultural, sempre buscaram novos sons, adaptaram ritmos e fizeram uma mistura com as fortes influências do Jazz, Rock, Funk & Soul. Tivemos várias bandas na década de 70 que se tornaram ícones, sendo resultado de influências diretas dos Pioneiros Jorge Ben, Wilson Simonal e do glorioso Tim Maia (entre muitos outros). Gil e Caetano trouxeram a guitarra elétrica, e o Brasil do samba, da bossa nova e das toadas, adaptou um distortion Overdrive no cavaquinho, eletrizou as cuícas, criando uma nova geração de músicos e músicas.
Vários músicos e bandas se envolveram em projetos experimentais desta fusão de sons e ritmos, deixando alguns álbuns que valem a pena ter em nossa coleção... Divirtam-se.





Este é o terceiro e o último disco da Gang 90 e passou desapercebido pela maioria das pessoas. Embora sem Júlio Barroso, eu acho este disco o melhor. A música Cara Pálida tem uma letra bacana e curti muito este som quando o descobri. Para quem conhece a Gang 90 pelos hits "Perdidos na Selva" e "Nosso Estranho Amor" vai ter uma surpresa. Este trabalho é bem diferente, com guitarras e batidas mais pesadas, letras mais trabalhadas... Confiram.
Segue uma resenha da banda, adaptada de ( http://www.beatrix.pro.br/mofo/gang90.htm ).

Apesar de duas canções antigas de Júlio - "Junk Favela" e "Visão Noturna", Taciana assina boa parte das composições (do Pedra 90), sendo um delas com o marido Edgard Scandurra ("Coração de alguém"), guitarrsta do Ira! Anos depois, o Ira! regravaria o clássico "Telefone", no disco Isso É Amor.
Depois do absoluto fiasco comercial e de crítica, o grupo encerrou as atividades e cada um seguiu sua vida.

A new-wave caiu de pára-quedas no Brasil no comecinho dos anos 80 quando uma banda batizada de Gang 90 e As Absurdettes participou do festival Festival MPB Shell com a música "Convite ao Prazer". O Brasil descobria então a face colorida e divertida dos novos grupos. Liderados pelo jornalista, poeta e músico Júlio Barroso, o grupo lançou apenas três LPs, sendo apenas o primeiro com seu líder, que morreu de forma estúpida, em 1984, ao cair da janela de um prédio.

Em tempos de ditadura, o humor e a alegria eram artigos raros, embora indispensáveis. E coube ao grupo carioca Gang 90 e As Absurdettes descontrair um pouco o panorama do quase inexistente rock brasileiro. Isso, diga-se de passagem, antes da Blitz assaltar as paradas com sua "batata frita".
O grupo era liderado por Júlio Barroso, uma espécie de faz-tudo em termos cultural: jornalista, DJ, poeta, amante da literatura beatnick. Júlio teve a brilhante idéia de inscrever um grupo pop em um prêmio de MPB, o Festival MPB Shell. Não venceram, mas a performance da banda de "Convite ao Prazer" foi memorável.
A banda já havia feito sua estréia, meses antes, na discoteca a Paulicéia Desvairada, com ótima aceitação. A Gang 90 e As Absurdettes tinham um forte apelo visual, principalmente por causa das presenças das musas May East, Alice Pink Pank e Lonita Renaux.
Júlio Barroso havia tomado contato com a cena new wave quando morou em Nova York, por volta de 1980. O visual alegre, as letras debochadas e descartáveis e o excesso de caras e bocas e coloridos fez a cabeça do leitor apaixonado de Jack Kerouac.
O grupo acabou emplacando o hit "Perdidos na Selva" e acabou sendo convidado para produzir um LP próprio. Com uma penca de amigos participando do projeto - Guilherme Arantes, Wander Taffo, Gigante Brazil - lançaram o histórico disco Essa Tal de Gang 90 e As Absurdettes, um dos mais importantes registros new-wave do Brasil.

O hit Cara Pálida foi considerado tão bom que mereceu um EP com versão extendida...



Cara Pálida

Gang 90

Eu queria ser um índio
Eu queria ser um índio
De arco e flecha pela floresta
De arco e flecha pela floresta
Mais um, mais um
Cara pálida
Mais um, mais um
Cara pálida
Nesta cidade alucinada
Nesta cidade alucinada
Nesta cidade
Nesta cidade
Sou mais um nessa cidade
Nessa cidade eu sou mais um
Mais um entrando pelo cano
Comendo hambúrguer e passando mal
Sou mais um cara pálida
Sobrevivente profissional
Sou mais ficando branco
No bang bang
Na hora do rush, engarrafado
Perdendo a calma, atrasado
Corpo fechado, alma penada
Sou mais um falando com as paredes
Discutindo com a televisão




Skowa e a Máfia é uma banda brasileira de funk e soul, formada em 1987 em São Paulo.
O grupo foi idealizado pelo músico e cantor Skowa em 1987. Dois anos depois, gravou seu primeiro disco, intitulado La Famiglia, que projetou nacionalmente a banda através do hit "Atropelamento e Fuga". Ainda em 1989, a banda foi eleita pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) como Revelação da Música Brasileira.
Em 1990, o grupo lançou seu segundo álbum: Contraste e Movimento. No ano seguinte, a banda encerrou as atividades e Skowa seguiu em carreira solo.
Em 2006, o grupo retornou à ativa, apresentando-se no festival Virada Cultural e, desde então, realiza shows com freqüência na capital paulista.
Banda importante da música alternativa paulista da década de 80. Muito antes de seu famoso projeto funky, Skowa já estava envolvido com música. Foi inspirado em Hendrix, que em 1970 montou sua primeira banda, na qual tocava violão e cantava. Com a descoberta de outros ritmos, principalmente o chorinho e a salsa, desde o início dos anos 80, misturou sons e estabeleceu-se na vanguarda da música paulista. Antes de montar sua Máfia, o músico tocou na grupo Sossega Leão, ao lado de outros grandes nomes da música paulista, como Guga Stroeter, Chico Guedes e o ex-Titã Nando Reis.






Em 1987, a banda Gueto fez bastante sucesso com seu primeiro disco, “Estação Primeira”, que foi muito elogiado pela crítica. A banda misturava em seu som influências que iam do rock ao hip hop, passando por samba, funk e até baião! Formada por Márcio, Júlio César, Marcola e Edson-X, o Gueto teve até um videoclipe que passava direto na TV de sua música “G.U.E.T.O.”.





sábado, 11 de agosto de 2012

Saturday Session

Sabadão... Aquele bodão, aquele solão... Uma ressaquinha ainda das biritas do almoço. O corpo tá mole, com vontade de deitar e ouvir aquela sonzeira. Para dar um Relax, segue um velho som para vitrolinha... Aquele abraço para a galera que fica...




Descobri esta banda na Rock Fly FM. Comprei os álbuns (3) e este, o primeiro, é o melhor deles. Esta banda é bem interessante e vale a pena uma ouvida cuidadosa. Chequem...

Brand X started in 1975 as a "jam" band signed by Island Records' Richard Williams. Williams A&R man Danny Wilding wrote down the name "Brand X" to keep track of their activity on the studio calendar and the name stuck. Original drummer John Dylan was replaced by Phil Spinelli, who left Brand X along with rhythm guitarist Pete Bonas after they contributed to several unreleased studio recordings at Island Records' Basing Street studio.
Genesis drummer Phil Collins took over on drums and in early 1976 Unorthodox Behaviour was released to coincide with an extensive UK tour. Brand X released the first ever records outside of Genesis to feature Collins as lead vocalist, most notably the songs 'Soho' and 'Don't Make Waves'. Collins had previously taken over lead vocals from Peter Gabriel in Genesis starting with the 1976 album Trick of the Tail. In following years, when his solo & Genesis schedules conflicted with Brand X, Collins was replaced by an array of drummers, including Kenwood Dennard, Chuck Burgi, Mike Clark and more recently Frank Katz and Pierre Moerlen.

Palhinha: ( http://youtu.be/MKZtu7ICZiM ).        





Bob Dylan - 1980 - Saved

Bob Dylan realizou três discos em sua fase Gospel - Cristã. Saved é o segundo álbum (o primeiro é Slow Train Coming), com arranjos Gospels e letras ressaltando a necessidade de ter fé. Independente de religiões, o disco é muito bom e o Backing Vocal de "Are You Ready?" merece um destaque todo especial. Incrível como os arranjos Gospels se encaixam no estilo do Bob Dylan, uma combinação interessante...
Ouçam esta palhinha: ( http://youtu.be/mxYpvQAp_yE ).
 
 
 
 
 
Queen - News of the World (1977)
Queen em sua melhor fase. News of the World é o sexto álbum de estúdio da banda Queen, trazendo entre suas faixas pelo menos dois grandes clássicos, que ao longo dos anos tornariam-se verdadeiros hinos: "We Will Rock You" e "We Are The Champions". Foi lançado em 1977.




Long Live Rock 'N' Roll!!!!!!!!!

Hoje quero postar umas bandas que considero muito boas... Algumas descobri pouco tempo atrás na nossa querida Rock Fly, outras me acompanham há muito tempo. Espero que gostem e Long Live Rock 'n' Roll e todas as suas vertentes...


Ouvi este vinilzão em 1986 pela primeira vez... Gostei, gravei uma fita TDK e nunca mais ouvi falar desta banda. Há pouco tempo atrás consegui o vinilzão e digitalizei.... Espero que curtam...

"Night Attack is the fifth album by Australian band The Angels, it was released in 1981. It had its domestic release under their own name by Liberation Music. The album peaked at #11 on the National albums chart. For the 1982 American release of Night Attack by Epic Records, they used the band name Angel City.
Palhinha ( http://youtu.be/vI_EQZakBKo ).






First Base’ é o primeiro álbum da banda inglesa ‘Babe Ruth’, alusão feita ao grande jogador de ‘basebol’ o americano ‘George Herman’, ‘Bebe Ruth’. Donos de uma sonoridade incrível medida exata de ‘hard rock’ e ‘pscodelia’ com pitadas de jazz aliados ao vocal poderoso de Janita ‘Jenny’ Hann uma inspiradíssima ‘frontgirl’ responsável por performances de tirar o fôlego dos marmanjo de plantão, uma verdadeira celebração ao rock setentista! Também é válido destacar o exímio tecladista ‘Dave Punshon’ e o guitarrista ‘Alan Shacklock’ principalmente criativa da trupe que também da vida ao cover da canção hercúlea de ‘Frank Zappa’, ‘King Kong’. E para enriquecer ainda mais este prato a capa foi produzida por ninguém menos que ‘Roger Dean’ cultuado ilustrador inglês responsável por capas antológicas de discos do ‘Yes’, ‘Uriah Heep’, ‘Atomic Rooster‘, etc. Esse é mais um daqueles discos perdidos na ingrata galáxia do rock!! (Texto da Cozinha do Rock).

Liderada pelo talentoso guitarrista Alan Shacklock, esta banda inglesa de Hard Prog fez bastante sucesso na América do Norte (especialmente em Montreal). Com o som da banda conduzido principalmente pela guitarra e pelos vocais à la Janis Joplin (melhorados inclusive) de Janita Haan, este álbum é uma obra-prima do rock setentista, onde além do rock and roll básico há uma grande estrutura musical complexa e empolgante.




O Dust foi uma banda formada no finzinho dos anos 60, pelo guitarrista Richie Wise e pelo baixista Kenny Aaronson, que mais tarde chamaram o então desconhecido Marc Bell, que na época tinha apenas 16 anos, para assumir a bateria.
Embora a banda tenha lançado só 2 discos, sendo este o segundo, eles são muitíssimo bem lembrados por terem feito aquela mistura Hard Rock/Psicodélico/Blues que muitas bandas faziam, mas poucas conseguiam fazer bem feito, com guitarras pesadas, a grande presença de violões de 12 cordas, teclados, dobros e uma infinidade de instrumentos "exóticos" para o Rock, deixando o som próprio pra se relaxar bebendo aquela cervejinha boa.
"Hard Attack" é o segundo disco dos caras, e já foi muitíssimo bem aceito começando pela capa, que foi desenhada por Frank Frazetta e chama-se "Snow Giants". Além disso, a música é extremamente acessível e agradável a qualquer ouvido, mesmo que a pessoa em questão não seja lá uma grande fã de Rock, pois as melodias belíssimas encantam qualquer um.
Após terem ganhado relativa repercussão e de serem considerados uns dos vários pais que o Heavy Metal tem (embora eu discorde), eles se separaram e cada um foi para um canto: Richie Wise se tornou produtor e trabalhou com bandas como Kiss e várias outras; Kenny Aaronson tocou baixo com Edgar Winter, Joan Jett e Billy Idol, e Marc Bell tornou-se o mais famoso dos 3, pois assumiu o pseudônimo de Marky Ramone e foi tocar nos Ramones, em 1978, após ter trabalhado com algumas bandas antes.





Esta banda ouvi pela primeira vez na Rock Fly FM (no extinto e saudoso blog Pirata do Rock). Sonzeira!!!!
The Elders foi uma banda americana de Dayton, Ohio. Sua formação clássica foi:

*Jerry Behring- Bass
*Rod Budeliney- Rhythm Guitar
*Ron Skinner- Drums
*Pat Smith- Keyboards





Robin Trower nasceu na Inglaterra em 1945, foi guitarrista da banda Procol Harum na decada de 60 e, em seguida montou sua própria banda. Em 1962, Robin Trower formou um grupo que viria um ser conhecido como The Paramounts, incluindo colegas como o aluno Gary Moore. Com o fim da banda em 1966 Trower voltou para Procol Harum com quem permaneceu até 1972. Em 1973 iniciou um projeto solo e assim surgiu o Robin Trower Band. Bridge of Sighs é seu segundo album.
Palhinha: ( http://youtu.be/0lZ5mIh0vLU ).

sábado, 4 de agosto de 2012

Punk Rock I



O punk rock surgiu em meados da década de 1970, mas já é possível achar bandas que faziam algo bem próximo na década de 1960, como o The Troggs e o The Kinks ingleses (com suas Wild Thing e You Really Got Me, respectivamente). O mesmo espírito sônico animava os Stooges (que faziam músicas simples, bem ruidosas, e que tinham atitudes destrutivas; uma característica tipicamente punk) e o MC5 (primeira banda a juntar agressividade musical com idéias políticas subversivas e drogas, outra característica típica de alguns punks pré-straight edge), ambas as bandas de Detroit e formadas no final dos anos 60. Antes disso, em 1964-1965, o The Trashmen (com sua Surfin Bird, regravada pelo Ramones), o The Sonics e o The Monks faziam algo muito próximo do punk rock em termos sonoros. Também podemos sentir a veia punk, ainda em 1970, na versão de I Wanna Be Your Man dos Beatles gravada por Terry Manning para seu único disco. Vale a pena citar também o Velvet Underground, outra banda que influenciou bastante a "primeira geração" punk, principalmente no clássico album White Light/White Heat, de 1968.
Já nos anos 70, mais precisamente em 1971, foi formado o New York Dolls; e em 1974 o The Dictators, que já eram praticamente punk rock, tanto nas atitudes quanto no som. Nos anos 70 também começaram a surgir várias bandas em Detroit e Nova Iorque que tocavam em bares. Destes bares, destacava-se o CBGB, lugar onde inicialmente o Television fazia seus shows, atraindo a atenção dos locais e propiciando uma cena onde iriam se reunir Ramones, Patti Smith, Talking Heads, Richard Hell and the Voidoids, Johnny Thunders and the Heartbreakers, The Dictators, The Cramps, Blondie, Dead Boys e muitas outras bandas.
Começava então a surgir, desse pequeno grupo de bandas, o movimento punk.

Seguem algumas bandas preferidas de nosso grupo do Valvulado:



The Jam foi uma das principais bandas do punk e da new wave. Liderada pelo talentoso guitarrista, vocalista e letrista Paul Weller, souber reler a cartilha mod dos anos 60 e misturar seu som com a soul music americana. Seu primeiro álbum, In The City, é um marco da época.




The Jam se separou em Dezembro de 1982, após lançar seu melhor álbum - Dig the New Breed. O álbum é uma coleção de performances ao vivo de 1977 a 1982. Obrigado Old School pela dica.




 The Stooges (também conhecido como Iggy and The Stooges) foi uma banda de proto-punk norte-americana formada no final dos anos 60. The Stooges foi uma daquelas bandas de passagem meteórica que marcaram o nome na história da música. Iggy Pop, nome artístico de James Newell Osterberg, líder do grupo, tornou-se um ícone cultural pop nas últimas décadas. Ele tocou nos grupos The Iguanas e The Prime Movers antes de montar o seu próprio, o The Stooges, em 1967, em Michigan, nos Estados Unidos.
É considerado um dos discos precurssores do punk rock, influenciando músicos que mais tarde formariam bandas que se tornariam símbolos do gênero, como Ramones, Sex Pistols e The Clash. Contém faixas como "I Wanna Be Your Dog" e "1969", que viraram clássicos imortais, com diversos covers e homenagens de outros grupos. O disco foi produzido por John Cale, conceituado músico do influente Velvet Underground, mas sua mixagem foi desaprovada pela banda e pela gravadora. A versão escutada no disco contém a mixagem de Iggy Pop e de Jac Holzman, na época dono da gravadora.




The Clash foi uma banda inglesa de punk rock formada em 1976 como parte da primeira onda do punk rock britânico. Além do punk, experimentou outros gêneros musicais, como reggae, ska, dub, funk, rap e rockabilly. Durante grande parte de sua carreira, o Clash consistiu de Joe Strummer (vocalista principal, guitarra rítmica), Mick Jones (guitarra principal, vocais), Paul Simonon (baixo, backing vocals, ocasionalmente vocais principais) e Nicky "Topper" Headon (bateria, percussão). Headon deixou o grupo em 1982, e atritos internos resultaram na saída de Jones no ano seguinte. O grupo prosseguiu com novos membros, mas acabou no início de 1986.
The Clash foi grande sucesso no Reino Unido a partir do lançamento de seu álbum de estréia, The Clash, em 1977. O terceiro álbum do grupo, London Calling, lançado no Reino Unido em dezembro de 1979, trouxe-lhe popularidade nos Estados Unidos, ao ser lançado neste país no mês seguinte. Aclamado pela crítica, foi declarado o melhor álbum dos anos 1980 na década seguinte pela revista Rolling Stone.
As letras politizadas do Clash, sua experimentação musical e atitude rebelde tiveram uma influência profunda no rock, em especial no rock alternativo. Eles são amplamente referidos como "a única banda que importa", uma alcunha comercial originalmente introduzida pela gravadora do grupo, a CBS. Em janeiro de 2003, a banda, incluindo o baterista original, Terry Chimes, foi introduzida no Rock and Roll Hall of Fame. Em 2004, a Rolling Stone classificou o Clash como trigésimo maior artista de todos os tempos.



Sex Pistols foi uma célebre banda inglesa de punk rock, formada em Londres, no ano de 1975. Embora não tenham sido a primeira banda de punk do país, foram influentes por trazer o movimento punk do Reino Unido para a atenção mundial, e inspiraram diversos artistas posteriores de punk e rock alternativo. Sua carreira durou apenas dois anos e meio, e produziu apenas quatro singles e um álbum de estúdio, Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols.
A banda era composta originalmente pelo vocalista Johnny Rotten, o guitarrista Steve Jones, o baterista Paul Cook e o baixista Glen Matlock. Matlock foi substituído por Sid Vicious no início de 1977. Sob a condução do empresário Malcolm McLaren, a banda criou controvérsias que cativaram a Grã-Bretanha; seus shows frequentemente eram fonte de problemas para organizadores e autoridades, e suas aparições públicas quase sempre terminavam em confusões. O single de 1977, "God Save the Queen", que atacava o conformismo social e a subsmissão à Coroa da sociedade britânica, precipitou a "última e maior epidemia de pandemônio moral com base no pop".
Em janeiro de 1978, ao fim de uma turbulenta turnê nos Estados Unidos, Rotten abandonou a banda e anunciou o fim dela. Ao longo dos próximos meses, os três outros integrantes gravaram músicas para a versão cinematográfica da história da banda, The Great Rock 'n' Roll Swindle. Vicious morreu de overdose de heroína em fevereiro de 1979. Em 1996 Rotten, Jones, Cook e Matlock se reuniram para a Filthy Lucre Tour e, desde 2002, se apresentaram em diversos shows e turnês. Em 24 de fevereiro de 2006, os Sex Pistols—os quatro membros originais, e Vicious—foram indicados para o Hall da Fama do Rock and Roll, porém se recusaram a comparecer à cerimônia, chamando o museu de "uma mancha de mijo".
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Visite também:  Punk Rock II