quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Flávio Guimarães - Harmonica Blues

Flávio Guimarães é gaitista, cantor e pioneiro do blues no Brasil. Com uma carreira de mais de duas décadas, ele lançou 15 cds - cinco álbuns solo e dez como integrante e fundador da maior banda de blues brasileira, a Blues Etílicos. Gravou com Alceu Valença, Cássia Eller, Ed Motta, Fernanda Abreu, Gabriel o Pensador, Luiz Melodia, Paulo Moura, Renato Russo, Rita Lee, Titãs, Zeca Baleiro e Zélia Duncan, entre outros. Abriu shows para B. B. King e Robert Cray, além de compartilhar o palco com algumas lendas vivas do blues, como Buddy Guy e Taj Mahal. Flávio já realizou mais de dois mil shows em todo Brasil, Argentina, Estados Unidos e Europa. Charlie Musselwhite, Howard Levy e Sugar Blue foram convidados especiais em seus cds. Sua gaita pode ser ouvida em diversas trilhas para cinema, TV e comerciais.
Seus mais recentes lançamentos foram Flávio Guimarães e Prado Blues Band, lançado em 2006 e Viva Muddy Waters, lançado em abril de 2007 pelo Blues Etílicos. Seu novo cd, Flávio Guimarães Vivo está sendo lançado em novembro, pelo selo Delira Blues. Na gaita diatônica, pelo conjunto de sua obra e por seu pioneirismo, Flávio se tornou a principal referência desse instrumento no Brasil. Tendo influenciado toda uma geração de gaitistas, ele segue ensinando e divulgando essa linguagem musical através de vídeo-aulas, workshops e festivais que produz. Flávio Guimarães é endorser da mais antiga e conceituada fábrica de gaitas do mundo, a Hohner Harmonicas.


Selecionamos os três álbuns para que apreciem a obra deste exímio gaitista brasileiro. Divirtam-se.











Finalizando com uma palhinha:



domingo, 24 de novembro de 2013

World Psychedelic Classics - Collection


Uma coleção com 5 discos, tentando dar um exemplo de uns sons que podem ser classificados como psicodélicos. O interessante é que tem dois Brazukas -Os Mutantes e o Dr. Tim Maia (?). Independente da classificação, o som é muito bom... Gravado e relançados pelo selo Luaka Bop. Divirtam-se.




1. Ando Meio Desligado
2. Ave, Lucifer
3. Dia 3b
4. Baby
5. Fuga No. 11
6. Cantor de Mambo
7. Adeus Maria Fulo
8. Desculpe, Babe
9. El Justiciero
10. Panis et Circenses
11. A Minha Menina
12. Bat Macumba
13. Le Premier Bonheur Du Jour
14. Baby





World Psychedelic Classics, Vol. 3: Love's a Real Thing is a compilation of West African music from the seventies. The album was released on compact disc by Luaka Bop Records while the vinyl record was released later by Stones Throw with a slightly different track listing. The American psychedelic movement was bound to produce unexpected progeny--including the 1970s, which began as a mainstream attempt to absorb the "free love," recreational drug use, and sartorial eccentricities of the previous decade. But there were parallel repercussions elsewhere in the world, and nowhere was this phenomenon more fascinating than in West Africa. As LPs became cheaper and readily available, local musicians began to incorporate the fuzz and wah-wah guitar vamps, cheesy organ riffs, blatting saxes, and fat, funky bass lines of sixties R&B plus Santana-influenced Latin rhythms and the extended, destination-free guitar solos typical of the San Francisco sound. These were not emulated by rote but freely adapted by younger Africans, mostly students, whose own acoustic traditions had already been transformed by exposure to urban technology. The resulting amalgams, whether they evolved in Benin, Nigeria, Gambia, Cote d'Ivoire, or Mali, remain incredibly lively, funny, inventive, and surprising. --Christina Roden.

1. Minsato Le, Mi Dayihome
2. Love's a Real Thing
3. Keleya
4. Ceddo End Title
5. Porry
6. Guajira Van
7. Better Change Your Mind
8. Allah Wakbarr
9. Awon-Ojise-Oluwa
10. Zinabu
11. Ifa
12. Sanjina


1. Imunização Racional (Que Beleza)
2. Lets Have a Ball Tonight
3. O Caminho do Bem
4. Ela Partiu
5. Quer Queira, Quer Não Queira
6. Brother Father Mother Sister
7. Do Leme ao Pontal
8. Nobody Can Live Forever
9. I Don t Care
10. Bom Senso
11. Where is My Other Half?
12. Over Again
13. The Dance Is Over
14. You Don t Know What I Know
15. Rational Culture

Literally years in the making, the esteemed Luaka Bop label have finally unleashed what may just be the crown jewel in their reissue catalogue with this epic overview and retrospective of the work of Nigerian synth wizard, Afro-futurist, and overall renaissance man William Onyeabor. The speculative myth and mystery surrounding Onyeabor, said to have run his own film production studio after allegedly working as a cinematographer in 1960s Russia, building synthesizer components and recording and self-releasing a series of incredibly forward-reaching music in the 1970s and '80s, being crowned a High Chief in Eastern Nigeria, becoming a flour tycoon with his own mill, and then converting to Christianity and absolutely refusing to discuss his past in any manner, already sets up enough of a wonderful backstory for the man.








sábado, 23 de novembro de 2013

Grassella Oliphant - Another Jazz Drummer


Grassella Oliphant (September 1, 1929, Pittsburgh) is an American jazz drummer. Oliphant backed Ahmad Jamal in 1952 and Sarah Vaughan in the late 1950s, then worked with Gloria Lynne and Shirley Scott. He released two soul jazz albums as a leader on Atlantic Records in the 1960s. The Grass Roots, released in 1965, saw Oliphant working with saxophonist Harold Ousley, vibraphonist Bobby Hutcherson, and bassist Major Holley. His 1968 release The Grass Is Greener featured John Patton on organ, Grant Green on guitar, and Clark Terry on trumpet, in addition to Ousley and Holley again. The Grass Is Greener has been repeatedly sampled by hip hop artists. Both albums were reissued on CD by Collectables Records as a single disc in 2005. After an almost 40-years hiatus from music, working as the manager of a golf course, Oliphant resumed playing in the 2000s (decade), this time in the New Jersey area. During his 2007 NAMM oral history interview, Oliphant spoke about his early days in jazz and the many changes he has witnessed during his career, especially those related to the development of instruments and musical products.

Um jazzão de primeira, que tem que constar na coleção de apreciadores do gênero.

Uma palhinha:





quarta-feira, 13 de novembro de 2013

African Music Machine from New Orleans


The African Music Machine was a New Orleans funk band, led by Louis Villery, playing in the 1970s. It issued several singles which became collector's items. A compilation album Black Water Gold was issued in 2000. The band was re-formed by Villery in 2001, and issued an album on the Singular label.[1]
They play mellow beats incorporating traditional African and Caribbean sounds.



The African Music Machine was
Alias Rasheed (Louis Villery) - bass, vocals
Abdul (Louis Acorn) - drums
Yuseef (Tyrone Dotson) - tenor sax
Osman - percussion
Amal - trumpet
Ete-Ete - tenor sax and flute
Jumbo - guitar
Obitu - piano and organ


PARA OUVIR E DANÇAR!

sábado, 9 de novembro de 2013

DEEP PURPLE in little pieces...


Deep Purple novamente... Apesar de muitos considerarem sua formação principal, com Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord e Ian Paice como o verdadeiro Deep Purple, esta maravilhosa banda teve diversas formações (mostradas em posts anteriores), e cada vez que um membro do Deep Purple deixava a nave-mãe, formava uma outra banda com fortes influências do Deep Purple. É sobre as constelações que gravitaram em torno do Deep Purple que pretendemos registrar neste post.
Ao longo de seus 45 anos de estrada, o Deep Purple teve 4 vocalistas, 2 tecladistas, 3 baixistas, 4 guitarristas e um ÚNICO batera. Isto torna mais peculiar a história desta banda, pois sempre temos as grandes bandas girando em torno de seus famosos guitarristas e vocalistas... Ter um único batera em 45 anos é inédito.

A seguir, os integrantes do Deep Purple em bandas formadas em projetos paralelos ou após deixarem o grupo:

ROD EVANS:  

Roderick Evans, nascido em 19 de Janeiro de 1947 em Slough, Inglaterra. Antes de se juntar ao Deep Purple, Evans tocou com Ian Paice na banda The Maze, que antes se chamava MI5. Em meados dos anos 1960, ele também teve uma banda chamada The Horizons. Ele foi membro fundador do Deep Purple. A música mais conhecida do Deep Purple com Evans nos vocais é Hush (cover de Joe South). Foi o primeiro a deixar a banda, em 1969. Depois deixar o Deep Purple, Evans formou o Captain Beyond, juntamente com ex-baterista do Johnny Winter Bobby Caldwell, o ex-baixista do Iron Butterfly Lee Dorman e o guitarrista Rhino (Larry Reinhardt), que também fez parte da última formação do Iron Butterfly. A banda, apesar de competente e ter gravado um excelente disco de estréia, nunca foi um sucesso comercial. Depois de três álbuns, a banda se desfez. Evans deixou o Captain Beyond (e o show-business) após o segundo álbum. Depois do relativo insucesso e do processo envolvendo o uso indevido da marca "Deep Purple", Rod Evans jamais apareceu em público novamente. Seu paradeiro é desconhecido, e só tem interessado mesmo aos fãs da primeira formação do Deep Purple. Existem vários, porém não confirmados, boatos de que ele teria se formado em medicina e que exerce a profissão de médico na cidade de San Francisco, de 1980 até os dias atuais.




Banda:
Rod Evans - lead vocals
Larry "Rhino" Reinhardt - lead & acoustic & slide guitars
Lee Dorman – bass guitar, piano, backing vocals
Bobby Caldwell – drums, percussion, Hammond organ, bells, vibes, backing vocals


NICK SIMPER:

Nicholas John Simper (nascido em 03 de novembro de 1945 , em Middlesex ) é um baixista , também membro fundador do Deep Purple. Simper tocou em várias bandas antes do Deep Purple, incluindo a The Flower Pot Men, tocando com Jon Lord. Simper saiu do Deep Purple , em meados de 1969, quando o novo vocalista Ian Gillan solicitou que o baixista Roger Glover o substituísse. Logo após o Deep Purple, Simper formou sua própria banda, Warhorse, com a qual gravou dois excelentes álbuns, tendo nada menos que Rick Wakeman na formação de 1970. Warhorse, na minha opinião, em muito se parecia com o Deep Purple.  Após o Warhorse, Simper formou o Dynamite (1975), e depois o Fandango (1977 a 1984). Participou paralelamente da banda Flying Fox. Em meados dos anos 90, Mike Underwood convidou Simper para formar o Quatermass II. Em 2003 houve uma reunião para relembrar o Warhorse (em 2005 também). Nick Simper ainda está na ativa e participa de álbuns como convidado e homenagens ao Deep Purple, e é saudado como fundador. Para relembrá-lo, nada melhor que Warhorse.





Banda:
Ashley Holt - vocal
Pete Parks - guitarra
Nick Simper - baixo
Frank Wilson - teclados
Mac Poole - bateria



JOE LYNN TURNER:
Joe Lynn Turner (Hackensack, 2 de agosto de 1951), é um vocalista americano, mais conhecido por seu trabalho na banda Rainbow, do ex-guitarrista do Deep Purple, Ritchie Blackmore. Seu nome verdadeiro é Joseph Linquito e sua família tem origem na Itália. Joe fala italiano fluentemente e é formado em Letras. Participou em apenas um álbum do Deep Purple (Slaves and Masters 1990), mas quando Ian Gillan quis voltar... Participou de vários álbuns e bandas de ex-Deep Purple's, como Fandango de Simper, Hughes Turner Project de Glen Hughes (claro), além de Yngwie Malmsteen. Participou em inúmeros projetos como convidado, sendo o último, o sofisticado "Avantasia - The Mystery of Time (2013)".




DON AIREY:
Don Airey (Sunderland, 21 de junho de 1948) é o tecladista do Deep Purple desde 2002, quando substituiu Jon Lord. Ele teve uma carreira longa e produtiva, trabalhando com artistas e bandas como Gary Moore, Ozzy Osbourne, Judas Priest, Black Sabbath, Jethro Tull, Whitesnake, Colosseum II, Sinner, Michael Schenker, Uli Jon Roth, Rainbow, Divlje jagode e Living Loud. Ele também trabalhou com Andrew Lloyd Webber. Nascido no nordeste da Inglaterra, apaixonou-se pela música ainda jovem com o piano clássico. Ele continuou o amor dele pela música ganhando um diploma na Universidade de Nottingham e um na Faculdade de Royal Northern College of Music. Em 1974 ele se mudou para Londres e entrou para a banda Cozy Powell's Band Hammer. Don trabalhou em vários álbuns com artistas solo até que em 1978 Don se uniu ao Black Sabbath e depois Rainbow.





ROGER GLOVER:
Roger David Glover (Brecon, 30 de abril de 1945) é o baixista do Deep Purple. Ele entrou no grupo em 1969, junto com Ian Gillan para substituir Nick Simper e Rod Evans, respectivamente. Depois de passar quatro anos com o Deep Purple, onde a banda viu seus lançamentos mais bem sucedidos nos álbuns, em Rock e Machine Head, Glover, juntamente com Gillan, partiram após segunda turnê do Deep Purple, do Japão, no verão de 1973. Ao longo da década de 1970, Glover passou a produzir bandas como Judas Priest, Nazareth, Elf, Ian Gillan Band, e David Coverdale. Lançou uma série de álbuns solos e está na ativa até hoje no Deep Purple.





RITCHIE BLACKMORE:
Richard Hugh Blackmore (Weston-Super-Mare, 14 de abril de 1945) membro fundador do Deep Purple e Rainbow. Atualmente é o guitarrista da banda de folk rock Blackmore's Night. Foi considerado o 50º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone. Após sair do Deep Purple, Ritchie formou o Rainbow, que originalmente tinha o ex-vocalista do Elf, Ronnie James Dio, o baixista Craig Gruber, o baterista Gary Driscoll, e o tecladista Mickey Lee Soule. O álbum de lançamento da banda, Ritchie Blackmore's Rainbow, foi lançado em 1975. O nome da banda fora inspirado no mundialmente famoso bar de Hollywood chamado Rainbow, freqüentado por músicos e amantes do rock. Foi no Rainbow que Ritchie passou boa parte do tempo em que esteve fora do Deep Purple, e foi lá que ele conheceu Dio, cuja banda Elf várias vezes abriu shows do Deep Purple. Considero este cara uma grande lenda do Rock e tanto ele, como o Rainbow terão um post exclusivo em breve...




Um discão que reúne estes quatro talentos:



Banda:
Richie Blackmore - guitarra
Roger Glover - baixo
Joe Lynn Turner - vocal
Don Airey - teclados, órgão, sintetizador
Bobby Rondinelli - bateria


GLENN HUGHES:
Glenn Hughes (Cannock, Inglaterra, 21 de agosto de 1952) foi baixista do Deep Purple até 1976, tendo tocado também no Trapeze e Black Sabbath. O Baixista/Vocalista do Trapeze, Glenn Hughes, deixa a banda em 1973 quando recebe um convite de Jon Lord e Ian Paice para substituir Roger Glover no baixo que havia deixado a banda ao lado do vocalista Ian Gillan. Hughes, que já tinha recusado o convite do Electric Light Orchestra, aceitou o convite dos Deep Purple deixando os Trapeze. Em 1976 Glenn Hughes deixa os Deep Purple, e vai morar  em Los Angeles, lançando seu primeiro disco solo, Play Me Out. Com o sucesso e reconhecimento, passou a trabalhar com diversos artistas. Recentemente, abriu a sua gravadora, a Pink Cloud Records. Integrou até recentemente o projeto Black Country Communiom, juntamente com Joe Bonamassa, Jason Bonham e Derek Sherinian. O grupo se desfez em março de 20132 , devido a desavenças entre Hughes e Bonamassa. Ambos seguem com suas carreiras solo. Um disco do início de sua carreira:





Banda:
Dave Holland (Bateria)
Glenn Hughes (Baixo, Vocal)
Mel Galley (Guitarra)


IAN GILLAN:
Ian Gillan (Londres, 19 de agosto de 1945) foi convidado por Jon Lord e Ritchie Blackmore para substituir Rod Evans como vocalista do Deep Purple, após assistirem uma de suas apresentações na Episode Six, em 1969. Gillan permaneceu no Deep Purple até 1973, em uma das fases mais aclamadas da banda, participando dos álbuns In Rock, Fireball, Machine Head e Who Do We Think We Are. Durante esta época, participou da opera rock Jesus Christ Superstar, gravando a voz de Jesus Cristo na produção original em 1970, de Andrew Lloyd Webber. Ian Gillan é considerado um dos melhores vocalistas do mundo na década de 1970. Ritchie Blackmore, durante a entrada de Gillan no Deep Purple, classificou seu vocal como "gritos profundos com uma pegada de blues". Gillan também cantou no Black Sabbath, gravando o disco Born Again, além de ter tido uma bem-sucedida carreira solo nas bandas Gillan e Ian Gillan Band. Segue no Deep Purple até hoje.




Banda:
Ian Gillan – vocals
Colin Towns – keyboards and flutes
John Gustafson – bass guitar and vocals
Ray Fenwick – guitars and vocals
Mark Nauseef – drums and percussion


JON LORD:
Jonathan Douglas "Jon" Lord, mais conhecido como Jon Lord (Leicester, 9 de junho de 1941 — Londres, 16 de julho de 2012), foi um compositor, pianista e organista inglês, mais conhecido por ter integrado as bandas Deep Purple, Whitesnake, Paice, Ashton & Lord, The Artwoods e Flower Pot Men, além de ser pioneiro na fusão do rock com música clássica. Em 1968, Lord fundou o Deep Purple, onde, praticamente, era o líder da banda, até 1970. Ele e o baterista Ian Paice foram os únicos integrantes constantes da banda durante a fase inicial da sua existência (1968-1976) e, a partir do momento em que eles refundaram a banda, em 1984, até a saída de Lord dos Deep Purple, em 2002. Em 11 de novembro de 2010, Jon Lord foi eleito membro honorário da Faculdade de Stevenson, em Edimburgo1 . Em 15 de julho de 2011, foi concedido a ele um grau honorário de Doutor em Música pela Universidade de Leicester, em sua cidade natal. Uma verdadeira lenda nos teclados que inovou, reinventou o Hammond no Rock.




Banda:
Jon Lord - Keyboards and Piano.
Ray Fenwick - Electric Guitar.
David Coverdale - Vocals.
Tony Ashton - Piano.
Glenn Hughes - Bass guitar and Vocals.
Pete York - Drums.
The Munich Chamber Opera Orchestra - Strings.
Eberhard Schoener - Orchesta Conductor.


IAN PAICE:
Ian Anderson Paice (nascido em 29 de junho de 1948, Nottingham), também um membro fundador do Deep Purple, sendo o único integrante a participar de todos os álbuns da banda. Um exímio baterista, tendo contribuído para vários projetos paralelos, porém, seu nome estás atrelado ao Deep Purple. Ian Paice é o Deep Purple. Um cara gente boa, que sempre manteve bom relacionamento com os antigos e atuais membros da banda. Seu primeiro contato com a música foi ao tocar violino, mas aos 15 anos de idade, escolheu a bateria como instrumento. Começou sua carreira como baterista tocando na banda de Dance de seu pai, no começo dos anos 60. Depois, ingressou em mais um projeto musical chamado "Georgie & the Rave-Ons", até fundar o Deep Purple.








E mais um discão, do Ian Paice no Whitesnake, com Jon Lord e, claro, David Coverdale (Acho que dá até para ser apelidado de PurpleSnake):



Banda:
David Coverdale – vocal
Micky Moody - guitarras
Bernie Marsden – guitarras, vocal de apoio
Jon Lord - teclados
Neil Murray – baixo
Ian Paice – bateria



JOE SATRIANI:


Em dezembro de 1993, após a saída de Ritchie Blackmore devido a conflitos constantes sobre o estilo musical a ser seguido, o guitar-hero Joe Satriani foi convidado a integrar a banda e juntou-se ao Purple para participar da turnê internacional pelo Japão. Com o sucesso dos shows, Satriani foi convidado pelos demais integrantes para permanecer como membro efetivo dela, mas declinou, mais preocupado com sua carreira solo e com o contrato para um álbum assinado com a Sony. Antes disso, entretanto, ainda chegou a participar da turnê europeia como guitarrista da banda em 1994, fazendo seu último show com a banda em julho, na Áustria.





The Band:
Ian Gillan – vocal, gaita
Roger Glover – baixo
Jon Lord – órgão, teclados
Joe Satriani – guitarra
Ian Paice – bateria
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Um excelente tributo a esta magnifica banda:



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DAVID COVERDALE, TOMMY BOLIN & STEVE MORSE:

Em postagens anteriores do Valvulado





sábado, 2 de novembro de 2013

Smoke on the Water, Montreux, Frank Zappa and some curious stories...


Smoke on the Water, uma música épica, que atravessou gerações e uma das mais famosas canções do Deep Purple... Talzez o Riff mais famoso do mundo. A maioria das pessoas conhece bem a história por trás desta grande composição. Vamos tentar narrar e musicar esta história, cheia de acontecimentos paralelos e incríveis coincidências,  que inspiraram o Deep Purple a compor SMOKE ON THE WATER.

Nossa história começa em Dezembro de 1971, em uma linda tarde de inverno em Montreux, Suíça. Frank Zappa & The Mothers iniciaram seu show às 2 da tarde, muito incomum para concertos em Montreux, mas como era Frank Zappa... O show estava rolando com Zappa tocando King Kong, quando uma grande bola de fogo apareceu no meio do salão. Zappa ameaçou tocar a música Fire de Arthur Brown, e a platéia, extasiada e um pouco alta, pensou que o fogo fazia parte do show, afinal era Frank Zappa. A banda tocou apenas algumas estrofes e saiu pela saída lateral (a gravação para um pouco antes disso). Claude Nobs, o lendário organizador do Festival de Montreux descreve de forma interessante a retirada das pessoas do teatro: " Não foi muito difícil (tirar as pessoas)... Frank Zappa pegou sua guitarra - uma Gibson bem forte - e quebrou uma grande janela de vidro com a guitarra. Depois disso, muitas pessoas puderam sair através dela... e em cerca de 5 minutos, 2.000 jovens estavam do lado de fora. E as pessoas ficaram assistindo o fogo, pensando: Frank Zappa está apenas realizando um grande final para seu show...


Apesar da gravidade do incêndio, que destruiu o antigo teatro completamente, foram registrados apenas danos leves, escoriações e alguns ossos quebrados. Existem duas versões para o início do incêndio: a primeira é como relatada pelo Deep Purple, um jovem soltou um fogo de artifício mais forte dentro do teatro que atingiu seu teto. A segunda versão vem de um relato de um expectador que se lembrou que algumas pessoas atiravam fósforos acesos para cima e como o teatro já estava com muitos enfeites de Natal, um destes fósforos se prendeu nos enfeites de papel. Para musicar esta história, nada melhor que o Bootleg de Zappa em Montreux:



E para finalizar esta primeira parte, a entrevista de Zappa, após o incidente:




E o que isso tudo tem a ver com Smoke on the Water????

O Deep Purple, após o sucesso de Fireball, queria gravar um álbum de estúdio feito nas mesmas condições de uma apresentação ao vivo. Todos juntos, num mesmo ambiente, criando e gravando juntos como nas longas jams instrumentais que eles faziam no palco. Em Dezembro de 1971, eles encontraram o local perfeito: o casino de Montreux. O cassino ainda não estava liberado para o Deep Purple quando eles chegaram - faltava uma última apresentação, de Frank Zappa, para encerrar a temporada e aí sim, eles poderiam utilizar o teatro. Algumas versões da história dizem que foram até o teatro para assistir ao show, outras dizem que viram o fogo do hotel. Vamos descrever a versão de Claude Nob, que com certeza deve estar mais próximo de tudo o que aconteceu... Durante o incêndio, o Deep Purple estava assistindo ao incêndio da janela de seu hotel, e eles disseram entre eles: " ...Coitado do Claude e não existe mais Casino... ". Como eles não poderiam mais gravar no Casino, Claude encontrou um hotel abandonado próximo a sua casa, que se tornou um estúdio temporário. Um dia, Claude convidou os membros do Deep Purple para jantar em sua casa e eles disseram ao Claude: " Nós fizemos uma pequena surpresa para você, mas não estará em nosso álbum. É uma música chamada Smoke on the Water." Claude escutou e disse: " Vocês são loucos. Esta canção será grandiosa." E então, com a benção de Claude Nob, a canção foi incluída no álbum.



Visão que inspirou Smoke on the Water





Claude Nob preparou o Grande Hotel de Montreux para ser o estúdio do Deep Purple. Eles estacionaram do lado de fora a unidade móvel de gravação dos Rolling Stones, puxaram alguns fios, instalaram confortavelmente seus instrumentos nos corredores do hotel e começaram a ensaiar. O resultado é que até hoje todos os shows do Deep Purple contêm ao menos quatro das sete músicas do disco Machine Head, lançado em 1972. A história inteira da gravação é contada em poucas palavras na música "Smoke on the Water". Blackmore havia criado um riff que não fora usado, apelidado então de "durrh-durrh". Não havia letra. Então veio a idéia de escrever sobre o que acontecera na gravação do disco. Gillan afirma que eles estavam num bar quando Roger Glover escreveu num guardanapo o título da música (que significava "fumaça sobre a água", uma boa descrição da fotografia que um jornal publicou no dia seguinte ao incêndio). Glover diz que a expressão lhe surgiu em um sonho e que Gillan lhe respondeu: "não vai rolar; parece nome de música sobre drogas, mas nós somos uma banda que bebe". Nenhum deles apostava que passaria mais de trinta anos tocando "durrh-durrh" toda noite, tamanho o sucesso que a música alcançou. 

Em abril de 2008, os alunos da London Tech Music School, uma das mais conceituadas escolas de música da Grã-Bretanha e de onde saíram integrantes de bandas como o Radiohead, The Kinks e The Cure, elegeram o clássico "Smoke on the Water", como o maior riff de todos os tempos na história do rock, na frente de outros clássicos como "Whole Lotta Love" do Led Zeppelin, "Smells Like Teen Spirit" do Nirvana, "My Generation" do The Who, "Born To Be Wild" do Steppenwolf e "Iron Man" do Black Sabbath.

E para musicar toda esta história:



Segue também a edição do 25th aniversário:





E um tributo realizado em Setembro de 2012, em comemoração aos 40 anos do Machine Head;






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Para finalizar este post, queremos mostrar o Deep Purple em duas versões, no mesmo palco sagrado de Montreux;




Acabei de descolar este álbum no Blog Ondas da Net...

Thanks Gustavo...


Consultas: