sexta-feira, 30 de maio de 2014

The Pot Songs - Weed Selection


Foto da Revista Haze
Principalmente a partir de 2012, várias discussões se iniciaram sobre a legalização da Maconha. Acompanho curioso, para ver onde isto vai chegar. Fiquei muito surpreso com as "liberações" nos Estados de Colorado e Washington dos Estados Unidos, e da postura única e original do Uruguai. Esperava esta ação liberatória em países da Europa, principalmente na Holanda, e não nas Américas. Mas está acontecendo... A erva maldita, a erva do diabo está sendo discutida, seus paradigmas e preconceitos desafiados e principalmente, tendo seus estereótipos drasticamente alterados. Médicos, educadores, políticos estão nesta luta, alterando a imagem antiga dos tresloucados, rastafaris e hippies de outrora.. Existem defesas e declarações movidas simplesmente para o uso recreativo, porém as que realmente podem mudar e que questionam o posicionamento da sociedade, é o uso medicinal. 

Foto da Revista HAZE
A discussão atingiu a mídia, e há vários tipos de informação... Tanto sobre os malefícios como sobre os benefícios. Há apologias e também muito preconceito. E tudo isso, toda essa discussão já está acessível para qualquer cidadão que queira se informar. Tanto revistas de assuntos cotidianos, como um pouco mais científicas e até especializadas estão trazendo um grande conhecimento, divulgando estudos e discutindo mitos e verdades. Sinceramente, acho isso uma grande evolução de todos os setores prós e contras, e gostaria de ver outros assuntos polêmicos sendo tratados desta forma. Lógico que há, como sempre, os defensores/contraditores do assunto do momento, buscando alguma notoriedade na mídia, mas o saldo disto tudo é altamente positivo. Buscar a opinião baseado em fatos, ter uma opinião racional (e não tanto passional), eleva o nível da discussão.





A maconha sempre teve um affair com a música. Já na década de 30, uma famosa declaração uniu a música com a erva:

“There are 100,000 total marijuana smokers in the US, and most are Negroes, Hispanics, Filipinos, and entertainers. Their Satanic music, jazz, and swing, result from marijuana use. This marijuana causes white women to seek sexual relations with Negroes, entertainers, and any others.”
– Harry J. Anslinger, Director, Bureau of Narcotics in the 1930’s

Desde os enfumaçados Jazz Clubs da década de 30, passando pelos Beatles e Bob Dylan na década de 60, o movimento Hippie, Bob Marley, Woodstock, Hip Hop... Muitos movimentos musicais e excelentes músicas estiveram relacionadas com a Marijuana.

Enquanto os governos, a sociedade (o que nos inclui) debatem sobre o assunto na esfera da regulamentação, não existem dúvidas entre a relação da maconha com a musica... Jazz, Reggae, Rock, Psychedelic Rock, Prog Rock, Country, Hip Hop, Pop Rock, quase todos os gêneros tiveram seus momentos canábicos. Vale a pena dar uma ouvida em algumas músicas que selecionamos para registrar estes momentos:



The Pot Songs é uma coletânea realizada nas principais listas encontradas na Internet para "The Best Weed & Pot Songs". Como os gêneros encontrados são muito variados, dividimos em dois álbuns, sendo que o primeiro inclui canções mais novas no estilo Hip Hop, Pop Rock, Ska (Afroman, Black Uhuru, Ice Cub, Rita Marley, Redmen, entre outros). O segundo álbum inclui um rock mais clássico, um som mais década de 70, ou neste estilo... Mais cru e mais Rock (Bob Dylan, Bob Marley, Peter Tosh, Black Sabbath, Steppenwolf, Wishbone Ash, Janis Joplin, e os brasileiros Bezerra da Silva e Planet Hemp).

Umas palhinhas:






Como um bônus, segue este som do Cannabis:

Reefer Blues - Vintage Songs About Marijuana (2009-2010) (3 CDs)








Um Classic Rock dos anos 70, com músicas de autoria de Gary Wilkinson e Bob Randall, exceto "Take It Easy", composta por Tony Rodriguez, e "It's Only Rock 'N' Stock", composta por Lonnie Gasperini, Tony Rodriguez, Gary Wilkinson e Bob Randall. A banda não é muito conhecida, o sonzinho é legal e fizeram uma capa muito ousada para a época. Vale o registro e a audição. Imagine nos anos 70 você andando por aí com um vinilzão desse debaixo do braço... Bandeira total. Uma geral em cada esquina...






Para saber mais sobre o assunto, leiam:




Consultem também:
http://www.diariodaerva.com/



ENJOY!!!

terça-feira, 27 de maio de 2014

Landmarq - Neo Prog Rock Band


Mais um tesouro perdido, encontrado por Peter Hammil... E este ficou perdido mesmo em meus emails...

Segue Biography do ProgArchives ( http://www.progarchives.com/artist.asp?id=197 ):

Landmarq biography
The story of LANDMARQ goes back to the year of 1990 in London from the ashes of the also British band QUASAR as a strong Neo Prog exponent but with the curiosity that they had always a haed keeping vocalists, to the point that they were voiceless in five occasions. Steve Lake (Keys) and Uwe D'Rose (guitar) from QUASAR, joined the bassist Steve Gee from ARTEMIS, a lesser known band that supported other acts such as CAMEL, decided to call QUASAR drummer Dave Wagstaffe who was returning from a tour, he and the vocalist Bob Daisley, who joined to form the first lineup. At the beginning of 1991 and after recording a demo, Daisley leaves the band and is replaced by the actor and singer Rob Lewis Jones, who also discovers his vocation is on the theaters and not in the studios, so the band again looses a vocalist, just when they had been offered a contract with the Dutch label SI. Desperate, they contact Tracy Hitchings (Also ex QUASAR), but the label vetoed him, but for their luck they find Damian Wilson from the BLUE HEAT PROJECT, who immediately accepts the challenge. In the next year, the band releases two albums "Solitary Witness" and "Infinity Parade" (Produced by Clive Nolan) in which their Neo Prog sound is more than evident with strong references to CAMEL. But again at the end of 1992, Damian Wilson is offered the lead vocals in LA SALLE and the band has to see their third vocalist leave. Almost in the dawn of an important presentation in the London's Marquee, with STEVE HACKETT, PORCUPINE TREE and IQ, they recruit the powerful vocalist John "Moon" Gould, but again you can't fight destiny and after receiving the award of Vocalist of the Year, leaves LANDMARQ, who had to search for a new singer for their third album. Luckily for them, the relation Wilson - LA SALLE wasn't working well so he returns to the band and in 1995 with Damien in the vocals they release "The Vision Pit" in 1995. At this point the label collapses and the band is left on their own until 1998 when Tracy Hitchings joins LANDMARQ as backing vocalist, but due to the fact that Damien Wilson places more emphasis in his solo career, she takes the lead vocals for the fourth studio album "Science of Coincidence". Since then the band has changed several times and joined for several ocasions, a new album (yet untitled) is announced for this year, I'm sure they have much more to offer. Strong band, ideal for the fans of the melody of CAMEL and the strength of Neo Prog with touches of PENDRAGON, a good addition for any Proghead. (Iván Melgar Morey)

Palhinha:


E segue o primeiro álbum:



Peter, manda mais!!!!

sábado, 24 de maio de 2014

Raul Rock Seixas


Raul Santos Seixas (Salvador, 28 de junho de 1945 — São Paulo, 21 de agosto de 1989) foi um cantor e compositor brasileiro, frequentemente considerado um dos pioneiros do rock brasileiro. Também foi produtor musical da CBS durante sua estada no Rio de Janeiro, e por vezes é chamado de "Pai do Rock Brasileiro" e "Maluco Beleza". Sua obra musical é composta por 17 discos lançados em seus 26 anos de carreira e seu estilo musical é tradicionalmente classificado como rock e baião, e de fato conseguiu unir ambos os gêneros em músicas como "Let Me Sing, Let Me Sing"5 . Seu álbum de estreia, Raulzito e os Panteras (1968), foi produzido quando ele integrava o grupo Os Panteras, mas só ganhou notoriedade crítica e de público com as músicas de Krig-ha, Bandolo! (1973), como "Ouro de Tolo", "Mosca na Sopa", "Metamorfose Ambulante". Raul Seixas adquiriu um estilo musical que o creditou de "contestador e místico", e isso se deve aos ideais que vindicou, como a Sociedade Alternativa apresentada em Gita (1974), influenciado por figuras como Aleister Crowley.

Fotos do Raul - 20 anos da morte de Raul Seixas

Raul se interessava por filosofia (principalmente metafísica e ontologia), psicologia, história, literatura e latim e algumas crenças dessas correntes foram muito aproveitadas em sua obra, que possuía uma recepção boa ou de curiosidade por conta disso. Ele conseguiu gozar de uma audiência relativamente alta durante sua vida, e mesmo nos anos 80 continuou produzindo álbuns que venderam bem, como Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987) e A Panela do Diabo (1989), esse último em parceria com Marcelo Nova, e sua obra musical tem aumentado continuamente de tamanho, na medida em que seus discos (principalmente álbuns póstumos) continuam a ser vendidos, tornando-o um símbolo do rock do país e um dos artistas mais cultuados e queridos entre os fãs nos últimos quarenta anos. Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Raul Seixas figurando a posição 19ª, encabeçando nomes como Milton Nascimento, Maria Bethânia, Heitor Villa-Lobos e outros. No ano anterior, a mesma revista promoveu a Lista dos Cem Maiores Discos da Música Brasileira, onde dois de seus álbuns apareceram Krig-ha, Bandolo! de 1973 atingiu a 12ª posição e Novo Aeon ficou em 53º lugar, demonstrando que o vigor musical de Raul Seixas continua a ser considerado importante hoje em dia.

Fotos do Raul - 20 anos da morte de Raul Seixas

Para quem quiser saber mais sobre o Maluco Beleza:


Umas palhinhas para matar a saudade:





Em relação aos seus álbuns, creio que todos já foram bem expostos aqui no mundo musical cibernético... Portanto, escolhemos alguns álbuns que não foram tão divulgados e que registram momentos bem interessantes deste grande músico. Espero que gostem:



Raul Seixas ao vivo Praia do Gonzaga-Santos SP(1982) - Mais de 150 MIL FÃS EXALTADOS.
Existe relatos que foram mais de 350 mil, mas só foi divulgado 150 e 180mil pessoas devido a segurança não estar devidamente preparada para tanta gente, pois a prefeitura e o governo não acreditaram que iriam tanta gente, então pra evitar "Represálias" divulgaram menos da metade....









01 – Abertura
02 – Rock Around The Clockblue Suede Shoestutti Fruttilong Tall Sally
03 – Rua Augustao Bom
04 – Poor Little Foolbernardine
05 – Estúpido Cupido – Banho De Lua – Lacinhos
06 – The Great Pretender
07 – Dianalittle Darlin´oh! Carolrunaw
08 – Marcianitaé Proibido Fumarpega Ladrã
09 – Jambalayashake, Rattle And Rollbop-a-lena
10 – Only You
11 – Vem Quente Que Eu Estou Fervendo

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Na manhã do dia 21 de agosto, Raul Seixas foi encontrado morto sobre a cama , por volta das oito horas da manhã em seu apartamento em São Paulo, vítima de uma parada cardíaca: seu alcoolismo, agravado pelo fato de ser diabético, e por não ter tomado insulina na noite anterior, causaram-lhe uma pancreatite aguda fulminante. O LP A Panela do Diabo vendeu 150.000 cópias, rendendo a Raul um disco de ouro póstumo, entregue à sua família e também a Marcelo Nova, tornando-se assim um dos discos de maior sucesso de sua carreira. Raul foi velado pelo resto do dia no Palácio das Convenções do Anhembi. No dia seguinte seu corpo foi levado por via aérea até Salvador e sepultado às 17 horas, no Cemitério Jardim da Saudade.



Em 2004, um tributo foi organizado, reunindo vários músicos... 



O Baú do Raul: Uma Homenagem a Raul Seixas é um tributo ao cantor Raul Seixas lançado no ano de 2004 em CD duplo e DVD. 1 Foi criado numa parceria do canal Multishow, a gravadora Som Livre e Kika Seixas (viúva de Raul Seixas). Em novembro de 2003, o ano anterior aos 15 anos da morte de Raul, Kika Seixas procurou gravadoras e parceiros para concretizar o projeto. Finalmente, o Multishow e a Som Livre compraram a idéia. Foi feito um trabalho de um ano na realização.




Toda a discografia do Raul e muito mais: ( http://raulseixascontinua.blogspot.com.br/ )....

Apenas uma curiosidade... A canção "Eu nasci há 10.000 anos atrás", já havia sido cantada pelo Elvis Presley:





terça-feira, 20 de maio de 2014

Final Conflict (FC) - A British Neo Prog Rock Band



Mais uma grande banda, mais uma grande descoberta do colaborador Peter Hammil. E acho que esta é a melhor de todas. Uma banda que lembra Marillion com Fish, Genesis com Peter Gabriel... Teclados e guitarra distortion, batera pesada. Sonzeira! 

Palhinha:


Final Conflict are an internationally acclaimed progressive rock band based in Stoke-On-Trent, in the heart of The Potteries. Formed in 1985 by founder members Andy Lawton and Brian Donkin, FC have established their own distinctive style of music and have been recognised for this worldwide. The band’s line up of experienced musicians features the dual guitar and vocals of Andy Lawton and Brian Donkin, the magical keyboard skills of Steve Lipiec, and the two newest recruits to the band – Barry Elwood on his six string bass guitar and the very talented Henry Rogers on drums & percussion. FC now feel that they are able to boast the youngest rhythm section on the progressive rock scene at the moment! 


The band’s debut album was Channel 8 released in 1987, closely followed by “The Time Has Arrived” in 1989. These were released on the band’s own Future Records label. They then signed to GAIA records label and released “Redress The Balance” in 1991, followed by the concept album “Quest” in 1992.The band then signed to Angular records in Germany and in October 1997 the next album “Stand Up” was released. In 2002 the band invested in its own “Gaolhouse” recording studio, which has been used for all of the subsequent records. The 4th CD album “Hindsight” was released on the bands own Gaolhouse label at the end of 2003, and was widely reviewed as the best FC album yet. FC then started work on the next album “Simple”. A celebration of 21 years making progressive music, it features completely new recordings of the highlights from the first two cassettes and CD albums, along with much new material intended for release in 2005. “Simple” was sadly delayed due to the unfortunate death of drummer Chris Moyden after losing a long battle with cancer. His loss was a great blow to FC both personally and musically.  “Simple” was eventually released in December 2006 to widespread critical acclaim. “Simple” features all the FC trademarks – Twin vocals and guitar work – the progressive and melodic keyboards – the intricate yet solid interplay of bass guitar and drums – the exciting melodic arrangements. FC believes that “Simple” embodies the musical. Artistic and technical development of the band that has been aptly dubbed “More than Progressive”. 


Return of the Artisan is a music studio album recording by FINAL CONFLICT (Neo-Prog/Progressive Rock) released in 2012... And that's all!

sábado, 17 de maio de 2014

Captain Beefheart - An Underground Artist


Impossível ficar impassível escutando o som de Captain Beefheart... Na primeira ouvida, parece distorcido, desconexo... Ouvindo com mais atenção, nota-se sua complexidade, suas nuances, sua letra forte. Um grande artista, músico, escultor, pintor, poeta, que cultivou admiradores como John Lennon, Paul Mcartney, Frank Zappa... Aliás, amigo adolescente de Frank Zappa, onde suas histórias e estórias se misturam, sendo impossícel discernir quem influenciou quem... Segue nossa homenagem a mais este bardo underground...



Don Van Vliet (born Don Glen Vliet; January 15, 1941 – December 17, 2010) was an American musician, singer-songwriter and artist best known by the stage name Captain Beefheart. His musical work was conducted with a rotating ensemble of musicians called the Magic Band (1965–1982), with whom he recorded 13 studio albums. Noted for his powerful singing voice with its wide range, Van Vliet also played the harmonica, saxophone and numerous other wind instruments. His music blended rock, blues and psychedelia with avant-garde and contemporary experimental composition. Beefheart was also known for exercising an almost dictatorial control over his supporting musicians, and for often constructing myths about his life.


During his teen years in Lancaster, California, Van Vliet developed an eclectic musical taste and formed "a mutually useful but volatile" friendship with Frank Zappa, with whom he sporadically competed and collaborated. He began performing with his Captain Beefheart persona in 1964 and joined the original Magic Band line-up, initiated by Alexis Snouffer, in 1965. The group drew attention with their cover of Bo Diddley's "Diddy Wah Diddy", which became a regional hit. It was followed by their acclaimed debut album Safe as Milk, released in 1967 on Buddah Records. After being dropped by two consecutive record labels, they signed to Zappa's Straight Records. As producer, Zappa granted Beefheart unrestrained artistic freedom in making 1969's Trout Mask Replica, which ranked 58th in Rolling Stone magazine's 2003 list of the 500 greatest albums of all time. In 1974, frustrated by lack of commercial success, he released two albums of more conventional rock music that were critically panned; this move, combined with not having been paid for a European tour, and years of enduring Beefheart's abusive behavior, led the entire band to quit. Beefheart eventually formed a new Magic Band with a group of younger musicians and regained contemporary approval through three final albums: Shiny Beast (Bat Chain Puller) (1978), Doc at the Radar Station (1980) and Ice Cream for Crow (1982).


Van Vliet has been described as "...one of modern music's true innovators" with "...a singular body of work virtually unrivalled in its daring and fluid creativity." Although he achieved little commercial or mainstream critical success, he sustained a cult following as a "highly significant" and "incalculable" influence on an array of new wave, punk, post-punk, experimental and alternative rock musicians. Known for his enigmatic personality and relationship with the public, Van Vliet made few public appearances after his retirement from music in 1982. He pursued a career in art, an interest that originated in his childhood talent for sculpture, and a venture which proved to be his most financially secure. His expressionist paintings and drawings command high prices, and have been exhibited in art galleries and museums across the world. Van Vliet died in 2010, having suffered from multiple sclerosis for many years.

Palhinha:

Mais uma, que o som é muito bom...


Seguem alguns álbuns para conhecer a obra deste grande músico:


Critically acclaimed as Van Vliet's magnum opus, Trout Mask Replica was released as a 28 track double album in June 1969 on Frank Zappa's newly formed Straight Records label. First issues, in the USA, were auto-coupled and housed in the black 'Straight' liners along with a 6-page lyric sheet illustrated by the Mascara Snake. A school-age portrait of Van Vliet appears on the front of this sheet, while the cover of the gatefold enigmatically shows Beefheart in a 'Quaker' hat, obscuring his face with the head of a fish. The fish is a carp – arguably a 'replica' for a trout, photographed by Cal Schenkel.


Lick My Decals Off, Baby (1970) continued in a similarly experimental vein. An album with "...a very coherent structure" in the Magic Band's "...most experimental and visionary stage," it was Van Vliet's most commercially successful in the United Kingdom, spending twenty weeks on the UK Albums Chart and peaking at number 20. An early promotional music video was made of its title song, and a bizarre television commercial was also filmed that included excerpts from Woe-Is-uh-Me-Bop, silent footage of masked Magic Band members using kitchen utensils as musical instruments, and Beefheart kicking over a bowl of what appears to be porridge onto a dividing stripe in the middle of a road. The video was rarely played but was accepted into the Museum of Modern Art, where it has been used in several programs related to music.



The atmosphere of The Spotlight Kid is, according to one critic, "definitely relaxed and fun, maybe one step up from a jam." And though "things do sound maybe just a little too blasé," "Beefheart at his worst still has something more than most groups at their best." The music is simpler and slower than on the group's two previous releases, the uncompromisingly original Trout Mask Replica and the frenetic Lick My Decals Off, Baby. This was in part an attempt by Van Vliet to become a more appealing commercial proposition as the band had made virtually no money during the previous two years—at the time of recording, the band members were subsisting on welfare food handouts and remittances from their parents. Van Vliet offered that he "got tired of scaring people with what I was doing... I realized that I had to give them something to hang their hat on, so I started working more of a beat into the music." Magic Band members have also said that the slower performances were due in part to Van Vliet's inability to fit his lyrics with the instrumental backing of the faster material on the earlier albums, a problem that was exacerbated in that he almost never rehearsed with the group.


By the fall of 1975 the band had completed their European tour, with further U.S. dates in the New Year of 1976, supporting Zappa along with Dr. John. Van Vliet now found himself stuck in a web of contractual hang-ups. At this point Zappa had begun to extend a helping hand, with Vliet already having performed incognito as "Rollin' Red" on Zappa's One Size Fits All (1975) and then joining with him on the Bongo Fury album and its later support tour. Two Vliet-penned numbers on the Bongo Fury album are "Sam with the Showing Scalp Flat Top" and "Man with the Woman Head". The form, texture and imagery of this album's first track, "Debra Kadabra", sung by Vliet, has 'angular similarities' to the work he would later produce in his next three albums. On the Bongo Fury album Vliet also sings "Poofter's Froth Wyoming Plans Ahead", harmonizes on "200 Years Old" and "Muffin Man", and plays harmonica and soprano saxophone.

Don Van Vliet art