sábado, 26 de janeiro de 2013

Incredible Bongo Band


The Incredible Bongo Band, also known as Michael Viner's Incredible Bongo Band, was a project started in 1972 by Michael Viner, a record artist manager and executive at MGM Records. Viner was called on to supplement the soundtrack to the virtually anonymous B film The Thing With Two Heads. The "band's" output consisted of upbeat, funky, instrumental music. Many tracks were covers of popular songs of the day characterized by the prominence of bongo drums, conga drums, rock drums and brass.

The band released two albums, 1973's Bongo Rock and 1974's Return of the Incredible Bongo Band. The instrumental "Bongo Rock", co-written by Art Laboe and Preston Epps and released by Epps as a Top 40 hit in 1959, was covered by the Incredible Bongo Band as "Bongo Rock '73", and became a minor US hit for them in 1973, and a substantial hit in Canada.









Este é um som que tenho ouvido muito. É uma raridade.

Incredible Bongo Band, também conhecida como Michael Viner's Incredible Bongo Band. O estilo é uma música instrumental com um beat Funk e muita percussão. Algumas faixas são covers de músicas famosas. Um som bem original.


Segue uma palhinha:
http://www.youtube.com/watch?v=WY-Z6wm6TMQ



sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Rock Classics


Reposts - Yes... Discos que devem estar em todas as coleções...









  Aqualung chegou à 7ª colocação das paradas de álbuns pop da Billboard. O single "Hymn 43" ficou em 91° lugar nas paradas de singles pop da mesma publicação. O primeiro lado do LP contém uma série de temas com seis personagens, incluindo indivíduos de reputação questionável (o personagem-título "Aqualung" e "Cross-Eyed Mary") e duas passagens autobiográficas, incluindo "Cheap Day Return", composta por Ian Anderson quando retornava de uma visita a seu pai, então seriamente doente. A mensagem contida nas letras do lado-B são em geral descritas como "pró-Deus, mas antiigreja", e afirmam que a religião organizada pode na verdade restringir o relacionamento de uma pessoa com seu Deus, ao invés de melhorá-lo. Em uma entrevista lançada em Aqualung Live (2005) Anderson refutou as especulações de que este seria um álbum conceitual. Aqualung está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.







O ano era 1972. O Deep Purple estava no auge de sua carreira, graças principalmente à mudança de estilo que coincidiu com a mudança em sua formação três anos antes, com a entrada de Ian Gillan nos vocais e Roger Glover no baixo. A musicalidade da banda fluiu como nunca, incorporando peso e técnica na medida certa. Em pouco tempo, a banda havia lançado uma obra prima após outra: “In Rock” (1970), “Fireball” (1971) e, principalmente, “Machine Head” (1972). E durante a tour deste último, no Japão, foram registrados, pelo engenheiro de som Martin Birch, quatro shows que serviriam de base para um álbum ao vivo. Da primeira apresentação quase nada se aproveitou, dada a timidez dos músicos com o fato de estarem sendo gravados. Tal timidez desapareceu na segunda noite, e a perfomance elétrica de sempre tomou conta do palco. Nascia “Made In Japan”, que inicialmente seria lançado apenas em terras nipônicas, mas dada a qualidade inegável das gravações, acabou sendo lançado também no resto do mundo para a felicidade geral da nação rockeira. Versões arrasadoras de “Child In Time”, “Highway Star”, “Lazy” e, principalmente, “Smoke On The Water” ajudam a compor este, que na opinião de muitos especialistas, é o álbum ao vivo definitivo na história do rock and roll. A versão mais recente em CD traz a adição de “Speed King”, “Black Night” e a cover de “Lucille”, de Little Richards, servindo para incrementar ainda mais o que já era perfeito.









Não menos controverso, “Live Killers” (1979), do Queen, foi registrado ao longo da tour européia do álbum “Jazz”, mais notadamente na França. As críticas por parte da mídia especializada desta vez se direcionavam à performance morna da banda em muitas canções, fato contestado pelos fiéis seguidores da banda (dentre os quais, este que vos escreve). Outro ponto foram algumas discussões internas e o perfeccionismo da banda, que acabaram por gerar alguns “overdubs” (sempre eles), probleminhas de mixagem em uma ou outra faixa, e a exclusão de alguns temas até então obrigatórios em todos os shows da banda, como a grande “Somebody To Love”, que só foi ter sua primeira versão ao vivo oficial em disco quando do lançamento do CD “Queen On Fire”, gravado em Milton Keynes em 1982. O álbum foi, contudo, responsável pela versão que todos conhecemos de “Love Of My Life”, que se tornou clássico instantâneo nos shows, especialmente no Brasil. E tem ainda “Bohemian Rhapsody”, “Don’t Stop Me Now”, “Brighton Rock” (incluído aí o solo do grande Brian May), a dobradinha “We Will Rock You”/“We Are The Champions”... Apenas anos mais tarde, após o falecimento de Freddie Mercury, com o lançamento póstumo de “Live At Wembley ‘86”, a banda conseguiu unanimidade entre fãs e crítica...


Reggae Night



Hoje é noite de Reggae no Valvulado...

Reggae é um gênero musical desenvolvido originalmente na Jamaica do fim da década de 1960. Embora por vezes seja usado num sentido mais amplo para se referir à maior parte dos tipos de música jamaicana, o termo reggae indica mais especificamente um tipo particular de música que se originou do desenvolvimento do ska e do rocksteady.

O reggae se baseia num estilo rítmico caracterizado pela acentuação no tempo fraco, conhecido como skank. O estilo normalmente é mais lento que o ska porém mais rápido que o rocksteady, e seus compassos normalmente são acentuados na segunda e na quarta batida, com a guitarra base servindo ou para enfatizar a terceira batida, ou para segurar o acorde da segunda até que o quarto seja tocado. É principalmente essa "terceira batida", sua velocidade e o uso de linhas de baixo complexas que diferencia o reggae do rocksteady, embora estilos posteriores tenham incorporado estas inovações de maneira independente.


 Esse estilo musical surgiu baseado no movimento Rastafari. O Rastafari é um movimento religioso jamaicano que dá a Haile Selassie I, imperador da Etiópia, características messiânicas. Toda essa crença, aliada ao uso da maconha e às aspirações políticas e afrocentristas, ganhou adeptos no mundo inteiro devido ao interesse no ritmo do reagge gerado por Bob Marley. 

A característica principal da temática do reggae é a crítica social, envolvendo questões sobre desigualdade, preconceito, fome e outros problemas sociais. Além disso, existe a valorização das ervas entorpecentes, pois segundo a visão Rastafari, elas poderiam trazer muitos benefícios à sociedade. Porém, atualmente existem muitas outras visões do reggae que não se restringem à cultura Rastafari, envolvendo outros temas como o amor, sexo, etc.



Independente de religiões, políticas e drogas, o reggae é um sonzaço que foi difundido principalmente por Bob Marley e seus Wailers. Seguem três álbuns para quem quer curtir um reggae de primeira.




 Bob Marley (nascido Robert Nesta Marley, Nine Mile, 6 de fevereiro de 1945 — Miami, 11 de maio de 1981), foi o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o gênero. Grande parte do seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos. Ele foi chamado de "Charles Wesley dos rastafáris" pela maneira com que divulgava a religião através de suas músicas.

De todos os álbuns de Bob Marley, este é meu preferido.







Peter Tosh (18 de outubro de 1944 – 11 de setembro de 1987) foi um pioneiro músico de reggae/ska, conhecido pela sua militância, por ser bem-instruído e por se meter frequentemente em confusões. Batizado Winston Hubert McIntosh, e nascido em Westmoreland, ele cresceu em Kingston, Jamaica, na favela de Trenchtown. Embora seu a sua pouca paciência o metesse frequentemente em confusões, o jovem McIntosh começou a cantar e a tocar guitarra bem cedo, inspirado pelas estações americanas que ele conseguia sintonizar em seu rádio. No começo dos anos 1960 ele conheceu Bob Marley e Bunny Livingston, formando o grupo Wailing Wailers. Depois que Marley retornou dos Estados Unidos em1966, os três passaram a se envolver com a religião Rastafari, mudando o nome da banda para The Wailers.







Jimmy Cliff, nome artístico de James Chambers, (Portmore, 1 de abril de 1948), é um músico jamaicano de reggae. É o menos compreendido de todos os grandes mestres do reggae, tendo sido acusado de abandonar as origens rastas, porém é respeitado por ter sido o primeiro a abrir as portas do sucesso ao reggae na Europa e no resto do mundo.
A sua religião lhes causou muitos problemas na Jamaica com os rastas. Num incidente estranho, em um grande show com os Wailers em Kingston nos finais de 1975, rastas radicais, indignados com sua dedicação ao islamismo, chegaram a cuspir em sua cara. Este foi um dos motivos que o fez mudar-se para a Inglaterra.








sábado, 19 de janeiro de 2013

Hammond Music



O órgão Hammond é um órgão eletro-mecânico desenvolvido e construído por Laurens Hammond em torno de 1934. Enquanto originalmente vendido para igrejas como uma alternativa de baixo custo ao órgão de tubos, acabou sendo usado para o jazz e o blues, e então para uma extensão do rock and roll (nas décadas de 1960 e 1970) , música gospel. No reggae também foi muito utilizado, nas produções feitas antes mesmo do que conhecemos por reggae em meados da década de 1960 no fim, e no início da década de 1970. Um gênero que muito utilizava arranjos bem trabalhados no Hammond era o Skinhead Reggae, nada mais do que o reggae cru na sua primeira forma.

Laurens Hammond visava que seus órgãos substituíssem os órgãos de tubos e o piano para residências de classe média e para uso em estações de rádio. Nos primeiros anos de produção foi isso que aconteceu, mas na década de 1950 músicos de jazz como Jimmy Smith começaram a usar o som distinto do instrumento. Na década de 1960 o Hammond tornou-se popular entre grupos de pop. Ele foi parte relevante do som inovador das bandas de rock Deep Purple e Uriah Heep no início da década de 1970, quando teve seu ápice de popularidade, até a proliferação dos sintetizadores, em especial os polifônicos.





Há uns tempos atrás, vi um post da Consultoria do Rock tão bacana que resolvi reproduzí-lo aqui no Valvulado. Também sou um grande admirador dos orgãos Hammond, e curto demais as bandas que o usam. Segue o post com o link abaixo. Parabéns Consultoria do Rock pelas excelentes informações e resenhas.
(http://consultoriadorock.blogspot.com.br/2012/11/cinco-discos-para-conhecer-o-hammond-no.html#!/2012/11/cinco-discos-para-conhecer-o-hammond-no.html)


Cinco discos para conhecer "O Hammond no Rock"
Por Ronaldo Rodrigues


Hoje esse nome pode ser até desconhecido, mas tempos atrás ele era um dos teclados mais cobiçados e utilizados pelos tecladistas do universo do rock. Até a entrada dos anos 80, das bandas que utilizavam teclados (e até de várias que não contavam com tecladistas fixos) é possível contar nos dedos quantas bandas não tenham utilizado ao menos uma vez os lendários órgãos Hammond e sua sonoridade característica e icônica. Seja no rock pesado, progressivo, experimental, jazz, blues, pop, soul, funk, folk, os órgãos Hammond marcaram época. Ainda mais com a dobradinha que fizeram com os amplificadores Leslie, um tipo bastante distinto de caixa de som, que ajudou o Hammond a ter uma sonoridade fantástica e muito cativante.

Criado com intuito litúrgico, para substituir as pesadas estruturas dos órgãos de tubos das igrejas, o órgão Hammond acabou caindo no gosto popular devido ao uso maciço por alguns músicos do jazz apaixonados por sua sonoridade leve, como Jimmy Smith, que difundiu seu timbre no jazz e em outros estilos, e desde então é rapidamente associado ao instrumento.

Nesta seção apresentaremos alguns discos de rock onde o Hammond aparece com destaque e alguns músicos que ficaram marcados pela forma com a qual o utilizaram.




O Atomic Rooster tinha como cabeça o tecladista Vincent Crane. Do primeiro disco, lançado em fevereiro de 1970, a banda passou por uma reformulação total em sua formação, com a baixa principal do baterista Carl Palmer, que foi ganhar o mundo com o supergrupo Emerson Lake & Palmer. O som do Atomic Rooster ficou mais pesado e agressivo na nova formação, com o baterista Rick Parnell, o guitarrista e vocalista John Duccan e Vicent Crane cuidando dos teclados (com os quais também fazia as linhas de baixo). A primeira faixa, que dá nome ao álbum , tem uma presença bem discreta do Hammond, privilegiando o piano; dali em diante, segure-se na cadeira, porque vem um bombardeio da sonoridade do instrumento, seja duelando com a guitarra ou fazendo solos enérgicos. Apenas pro final do disco que a coisa dá uma aliviada com a climática “Nobody Else”, conduzida ao piano; porém o fechamento é triunfante com o Hammond poderoso em “Gershatzer”, alternando momentos de pretensão sinfônica a outros mais experimentais, onde Vincent faz o instrumento roncar e gemer.

Vincent Crane (órgão Hammond, piano, vocais), John Du Cann (guitarra, vocais), Paul Hammond (bateria, percussão)


1.Death Walks Behind You
2. VUG
3. Tomorrow Night
4. Seven Lonely Streets
5. Sleeping For Years
6. I Can't Take No More
7. Nobody Else
8. Gershatzer








Jon Lord é um dos tecladistas mais famosos e lendários do rock, indiscutivelmente. Sua trajetória com o órgão Hammond é plenamente reconhecida, inclusive por ter se mantido fiel ao instrumento mesmo nos anos 80, quando a popularidade do instrumento decresceu muito. No início da carreira do Deep Purple, Jon se valia das características mais clássicas do instrumento, mas quando o Deep Purple resolveu dar uma guinada e tornar-se uma banda de rock pesado, ele passou a experimentar a liga do Hammond com amplificadores Marshall, de forma a poder preencher o som em pés de igualdade com a guitarra de Ritchie Blackmore. Mas a partir de Burn, Jon Lord voltou a usar a clássica combinação do Hammond com a caixa Leslie. Sobre o disco é desnecessário falar, já que trata-se de uma pedra fundamental do rock dos anos 70. A abertura do disco já traz um dos momentos mais belos do Hammond no rock e da carreira de Jon Lord, um solo simplesmente espetacular. A introdução de “Might Just Take Your Life” mostra o poder do som desse teclado, uma sonoridade quente e valvulada, que casa maravilhosamente com o groove da canção. Não são em todas as faixas de Burn que temos a presença do Hammond, mas onde ele apareceu, o fez para entrar para a história sobre as mãos do maestro Jon Lord. Em “You Fool no One” o Hammond tem uma participação quase percussiva, com uma técnica muito utilizada também por outro grande tecladista, Greggie Rolie, que tocava com Santana (cujos primeiros discos, juntos com estes, são excelentes exemplares de órgão Hammond tocado com feeling). E em “Mistreated”, o onipresente órgão Hammond cria a atmosfera perfeita pra todas as emoções da canção.

Ritchie Blackmore (guitarra, violões), Glenn Hughes (baixo, vocais), David Coverdale (vocais), Jon Lord (órgão Hammond, sintetizador, piano), Ian Paice (bateria, percussão)

1. Burn
2. Might Just Take Your Life
3. Lay Down, Stay Down
4. Sail Away
5. You Fool No One
6. What's Goin' On Here
7. Mistreated
8. A-200






Keith Emerson foi um dos responsáveis por decretar que o Hammond seria fundamental dentro do rock progressivo, desde sua época no The Nice. Além de tocar com técnica invejável, sua postura frenética no instrumento evoluiu em poucos anos para uma maneira performática e até acrobática de tocar! Emerson, pelo meio do caminho, literalmente destruiu alguns Hammonds, pendurando-se sobre eles, enfiando facas, rodando o instrumento ou o balançando. Em Tarkus, Emerson, junto de seu genial supergrupo, colocou o órgão Hammond a serviço de uma música extremamente complexa e hermética. A suíte “Tarkus”, com sua intensa poliritmia e variações harmônicas, é praticamente um esgotamento do instrumento e só por ela, já valeria mencionar o disco como referência em se tratando de órgão Hammond na música em geral. As demais músicas do disco apresentam Emerson trabalhando mais no piano acústico, a exceção de “A Time and a Place”, onde seu Hammond pretende soar como uma guitarra fazendo riffs.

Keith Emerson (órgão Hammond, Minimoog, Sintetizador, piano), Greg Lake (baixo, vocais, guitarras), Carl Palmer (bateria, percussão, sinos tubulares)

1. Tarkus

2. Jeremy Bender
3. Bitches Crystal
4. The Only Way (Hymn)
5. Infinite Space (Conclusion)
6. A Time and a Place
7. Are You Ready Eddy?






Poderia ser incluído nesta lista qualquer disco de estúdio do Focus, já que o tecladista, flautista e vocalista do grupo holandês, Thijs Van Leer, é um músico que não abre mão do Hammond em seus trabalhos. Mas a escolha desse ao vivo deve-se ao fato dele ser “100% Hammond”. Em estúdio, Thijs também utilizava piano, mellotron e sintetizadores. Ao vivo, apenas seu imponente Hammond B3 domina o palco. É difícil destacar algum momento nesta performance do Focus no teatro inglês Rainbow, pois ela é simplesmente soberba, representa a banda no ápice em sua mais clássica formação, e a sonoridade do Hammond perpassa todo o disco, seja em acompanhamento suaves ou em vibratos pra lá de expressivos. Thijs Van Leer tem o grande mérito de utilizar plenamente os recursos do Hammond a favor das composições, como se o instrumento e a diversidade de matrizes que suas regulagens permitem fosse parte integrantes de suas músicas, sendo praticamente impensáveis para outro tipo de teclado. A introdução de “Focus II” é de uma beleza indescritível, ainda mais abrilhantada pelo som aveludado do Hammond.

Thijs Van Leer (vocais, órgão hammond, flauta), Jan Akkerman (guitarra, violão, alaúde), Pierre Van der Linden (bateria, percussão), Bert Ruiter (baixo, vocais)

1. Focus III
2. Answers? Questions! Questions? Answers!
3. Focus II
4. Eruption
5. Hocus Pocus
6. Sylvia
7. Hocus Pocus (Reprise)







A abertura do disco com “Sunrise”, em poucos segundos, mostra a capacidade do Hammond de passar de um cândido som para um misto de frequências muito expressivo. Ken Hensley, que pilota as teclas do Uriah Heep sabe muito bem com fazer esse tipo de transição; passar o Hammond de um som quase litúrgico, como na introdução de “Circle of Hands”, para um som demoníaco e extravagante, como no pirado solo de “Gypsy” ou nas bases de “Look at Yourself”. Esse disco ao vivo, que registra uma performance do Uriah Heep em Birmingham, mostra o poder de fogo do órgão Hammond a serviço do rock pesado. O Hammond está presente em todas as faixas, exceto em “Tears in My Eyes”, em que Ken Hensley acompanha Mick Box na guitarra.

David Byron (vocais), Mick Box (guitarra, violões, vocais), Gary Thain (baixo, vocais), Ken Hensley (órgão Hammond, guitarras, vocais, violões), Lee Kerslake (bateria, percussão)


1. Sunrise
2. Sweet Lorraine
3. Traveller in Time
4. Easy Livin'
5. July Morning
6. Tears in My Eyes
7. Gypsy
8. Circle of Hands
9. Look at Yourself
10. The Magician's Birthday
11. Love Machine
12 Rock 'n' Roll Medley
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E apenas para complementar, um som mais Jazz-Funk-Blues com um som do Hammond mais swingado... Simplesmente adoro este discão.




Blue Note's "So Blue, So Funky" is a 12-track compilation that highlights the funkiest soul-jazz organists that recorded for the label, whether it was a leader or as a sideman.
Although there's a handful of cuts from the early '60s, such as "Face to Face" by the terrific, underrated "Baby Face" Willette, the compilation leans toward the funky fusions of the late '60s, such as "Big" John Patton's "Fat Judy", Lou Donaldson's "Everything I Do Is Gon' Be Funky (From Now On)", Jack McDuff's "Butter (For Yo' Popcorn)" and Grant Green's "Ain't It Funky Now".
The best thing about this comp is that even though it has familiar names, not all of the material is readily available on CD, which makes it of interest to casual groove fans and serious collectors alike.



TRACKLIST
01. Jimmy McGriff - All About My Girl [03:57]
02. "Big" John Patton - The Silver Metre [05:39]
03. Jimmy Smith - I'm Movin' On [05:15]
04. Freddie Roach - Brown Sugar [04:20]
05. Fred Jackson - Hootin' 'N' Tootin' [04:32]
06. "Baby Face" Willette - Face To Face [06:15]
07. Larry Young - Plaza De Toros [09:37]
08. George Braith - Boop Bop Bing Bash [06:24]
09. "Big" John Patton - Fat Judy [07:39]
10. Lou Donaldson - Everything I Do Gonh Be Funky (From Now On) [05:29]
11. "Brother" Jack McDuff - Butter (For Yo' Popcorn) [04:07]
12. Grant Green - Ain't It Funky Now [09:52]


Jorge Ben



Jorge Duílio Lima Meneses (Rio de Janeiro, 22 de março de 1945[4][5]), conhecido como Jorge Ben e Jorge Ben Jor é um guitarrista, cantor e compositor popular brasileiro. Seu estilo característico possui diversos elementos, entre eles: rock and roll, samba, samba rock (termo que gosta de usar),[6] bossa nova, jazz, maracatu, funk, ska e até mesmo hip hop, com letras que misturam humor e sátira, além de temas esotéricos. A obra de Jorge Ben tem uma importância singular para a música brasileira, por incorporar elementos novos no suingue e na maneira de tocar violão, com características do rock, soul e funk norte-americanos. Além disso, trouxe influências árabes e africanas, oriundas de sua mãe, nascida na Etiópia. [6]
Influenciou o sambalanço e foi regravado e homenageado por inúmeros expoentes das novas gerações da música brasileira, como Mundo Livre S/A, Os Paralamas do Sucesso, Racionais MC's e Belô Velloso. Jorge Ben Jor explodiu com a música '"Mas Que Nada" e logo em seguida ratificou seu talento com outro grande sucesso, "Chove Chuva". Duas canções que nada tinham a ver com a bossa nova, nem com o samba. Os puristas achavam que sua música era moderna demais. Era difícil para os músicos da época acompanhá-lo, tanto assim que seus primeiros discos foram gravados com um conjunto que tocava jazz no Beco das Garrafas, o Meireles e os Copa 5.


Mesmo que o nível da produção musical de Jorge Ben Jor nas últimas três décadas tenha deixado a desejar em comparação com as duas anteriores – quando atendia apenas por Jorge Ben -, ele continua sendo um dos grandes gênios de nossa música. E que, ao completar 70 anos no próximo dia 22 de março, precisa ser reverenciado como tal.
Para isso revisito texto publicado há dez anos em minha finada coluna Massa Sonora, hospedada pelo site da MTV, batizado “Que mestre Jorge saiba o que está fazendo”.  Na ocasião, o nosso aniversariante se preparava para desempoeirar o violão e gravar um acústico da emissora após 25 anos de altos e baixos – mais baixos do que altos – empunhando guitarra elétrica.
O tal especial Unplugged até que rendeu momentos bonitos, e ele inclusive topou voltar ao formato para o 70º aniversário, e acaba de gravar uma edição do “Luau MTV” em Paraty. Esperamos que não soe morno como o disco de 2002, que não denotava, nem de longe, uma vontade especial de Jorge em retomar os seus anos de ouro, 1963-1975, durante os quais lançou álbuns espetaculares como Samba Esquema Novo (1963), Ben (1972) e A Tábua de Esmeralda (1974).
As palavras daquele texto sobre a importância do músico de Madureira, porém, continuam valendo. Reproduzo trechos abaixo, seguidos por divertido vídeo extraído de edição do Fantástico de 1974, apresentada por um então jovem Fulvio Stefanini, com interpretações as clássicas “Cadê Teresa” e “Bebete Vãobora” (ambas do disco Jorge Ben, de 1969):
Jorge Ben é um artista único na música brasileira. Compulsivamente reverenciado e imitado, serviu de inspiração para figurões do quilate de Caetano Veloso e Gilberto Gil. O primeiro regravou vários de seus sucessos, como “Charles, Anjo 45”, “Jorge de Capadócia” e  “Olha o Menino”, e o último chegou a dar a seguinte declaração: “depois que vi Jorge tocar, quis parar. Ele já tinha feito tudo o que eu havia imaginado”.
Intuição
Gil se referia tanto às inacreditáveis letras criadas intuitivamente por Jorge, capaz de transformar a  mais estapafúrdia bula de remédio em uma estrofe suingada ou até mesmo um refrão irresistível (“O Homem da Gravata Florida”, “O Circo Chegou” e “Xica da Silva,  por exemplo), como à sua capacidade de criar ritmos inspirados em fontes diversas. Da bossa de João Gilberto à jovem guarda de Erasmo, do funk de James Brown à psicodelia setentista.
Algo intimamente relacionado ao enfoque que deu ao violão. A maneira de tocar que Jorge inventou para o instrumento se eternizou pela simplicidade e capacidade de síntese musical. O filho de etíope que gostava de samba e rock quebrou o punho, “desceu a mão” nas seis cordas, trocando os dedos pela palheta e desrespeitando as firulas jazzísticas da bossa nova. Quase sem querer, criou a batida definitiva (às vezes samba-rock, às vezes, samba-funk, dependendo do contexto) e deixou todo mundo babando.

Jorge Ben - Música Popular Brasileira


3ª edição lançada pela Abril Cultural focalizando compositores e suas obras. A primeira foi lançada em 1970, com 48 fascículos e discos de 10 polegadas, com 8 músicas em cada. A segunda, em 1976, com o mesmo número de fascículos e discos, muitos deles iguais aos da primeira edição. Nesta nova edição, os discos são 12 polegadas, com 12 músicas em cada um, e os textos sobre os compositores têm assinatura. Neste fascículo, Maurício Kubrusly e Matinas Suzuki Júnior assinam, respectivamente, os textos "A Força intuitiva que atropela qualquer explicação" e "Um canto livre, que nunca fugiu à sua negritude". Além desses textos, há uma breve biografia do compositor focalizado.






O ceú está nublado, nas letras e nos arranjos. O culpado por este imbróglio é o Trio Mocotó, reverenciado na ressussitadora 'Charles Jr.'. Uma estranha mistura de partido alto e o tal samba-rock, cordas e metais, e sempre percussão: eles embolam e desembolam o ritmo, eis um disco raro.

Em 'Zé Canjica', Jorge se diz 'até mal-humorado' (take it easy my boy). Também pudera: 'O telefone tocou novamente'(mas não era o meu amor), 'Apareceu Aparecida' (como eu era feio, inútil e infeliz) 'Terezinha' (os desencontros são tantos) e enfim a 'Mulher Brasileira' (eu necessito de você!) têm o gosto de ressaca moral ou um estômago embrulhado. Contra tudo isso, 'Fõrça Bruta', o despertador ideal destes dias incomuns. [FONTE]

Faixas:

1. Oba Lá Vem Ela

2. Zé Canjica
3. Domenica Domingava num Domingo Linda
4. Charles Jr.
5. Pulo Pulo
6. Apareceu Aparecida
7. O Telefone Tocou Novamente
8. Mulher Brasileira
9. Terezinha
10. Força Bruta



sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Fleetwood Mac - Rock - Pop Rock (UK)


Fleetwood Mac are a British-American rock band, formed in London in 1967. They have sold more than 100 million records worldwide, making them one of the world's best-selling bands. In 1998, select members of Fleetwood Mac were inducted into the Rock and Roll Hall of Fame and received the Brit Award for Outstanding Contribution to Music.

Fleetwood Mac was founded by guitarist Peter Green, drummer Mick Fleetwood and guitarist Jeremy Spencer. Bassist John McVie completed the lineup for their self-titled debut album. Danny Kirwan joined as a third guitarist in 1968. Keyboardist Christine Perfect, who contributed as a session musician from the second album, married McVie and joined in 1970. At this time it was primarily a British blues band, scoring a UK number one with "Albatross", and had lesser hits with the singles "Oh Well" and "Black Magic Woman". All three guitarists left in succession during the early 1970s, to be replaced by guitarists Bob Welch and Bob Weston and vocalist Dave Walker. By 1974, all three had either departed or been dismissed, leaving the band without a male lead vocalist or guitarist.


In late 1974, while Fleetwood was scouting studios in Los Angeles, he was introduced to folk-rock duo Lindsey Buckingham and Stevie Nicks. Fleetwood Mac soon asked Buckingham to be their new lead guitarist, and Buckingham agreed on condition that Nicks would also join the band. The addition of Buckingham and Nicks gave the band a more pop rock sound, and their 1975 self-titled album, Fleetwood Mac, reached No. 1 in the U.S. Rumours (1977), Fleetwood Mac's second album after the arrival of Buckingham and Nicks, produced four U.S. Top 10 singles and remained at number one on the American albums chart for 31 weeks. It also reached the top spot in various countries around the world and won a Grammy Award for Album of the Year in 1978. Rumours has sold over 40 million copies worldwide, making it the eighth-highest-selling album in history. The band went through personal turmoil while recording the album, as both the romantic partnerships in the band (one being John and Christine McVie, and the other being Buckingham and Nicks) separated while continuing to make music together.

The band's personnel remained stable through three more studio albums, but by the late 1980s began to disintegrate. After Buckingham and Nicks each left the band, a 1993 one-off performance for the first inauguration of Bill Clinton featured the lineup of Fleetwood, John McVie, Christine McVie, Nicks, and Buckingham back together for the first time in six years. A full reunion occurred four years later, and the group released their fourth U.S. No. 1 album, The Dance (1997), a live compilation of their work. Christine McVie left the band in 1998, but continued to work with the band in a session capacity. Meanwhile, the group remained together as a four-piece, releasing their most recent studio album, Say You Will, in 2003. Christine McVie rejoined the band full-time in 2014. In 2018, Buckingham was fired from the band[8] and was replaced by Mike Campbell, formerly of Tom Petty and the Heartbreakers, and Neil Finn of Split Enz and Crowded House.





































Fleetwood Mac Live 1980






Live at the BBC 1995