Música de todos - Música para todos.
Rock, Punk Rock, Jazz, Fusion, Funk, MPB, Samba, Reggae, Regional, Progressivo, Música Universal e todas as combinações possíveis de ritmos e culturas...
Há um mês atrás, vi na TV o Rock and Roll of Fame de 2014. E para minha surpresa, Peter Gabriel estava sendo indicado, A introdução feita por Chris Martin do Coldplay foi emocionante. Vejam abaixo:
In his induction speech into the Rock and Roll Hall of Fame, Peter Gabriel displayed the humility and warmth that has made him one of the most universally loved rockers of his generation. The full transcription can be found below.
After an amusing speech by Chris Martin of Coldplay, Gabriel, who was inducted into the Hall in 2010 as a member of Genesis, took no credit for his success. His only reference to his musical ability was that, as a drummer he “was full of enthusiasm, but not a whole lot of talent. But I snuck in here anyway.” Instead, he said it was all the work of surrounding himself with the right people, from his fellow musicians — several of whom he mentioned by name — to the technical people and his business representatives.
"Chris has been working as a stand-up comic…Well, thank you so much for those kind words. It means a great deal that you’re doing this. Thank you. He’s a great songwriter.
I also wanted to acknowledge a much-appreciated, many-times nominated, but not-yet inducted musician that I had up onstage with me, Leo Nocentelli from the Meters. So I saved up all my pocket money to buy my first beaten-up old tom-tom — I think it was about £7, it cost me. And to hold this thing in my hands was the key to another world, and I had no idea then that it might lead me here. I never actually made it as a drummer. I was full of enthusiasm, but not a whole lot of talent. But I snuck in here anyway.
So I’m saying to all those people now at the start of that journey, that if you’re exploring making music and looking at us old-timers getting our decorations, I say two things: Dream big and let your imagination guide you, even if you end up dressing up as a flower or a sexually transmitted disease. They may think it’s a little strange. They may laugh at you, but just do it.
Secondly, surround yourself with brilliance — the brilliance of who you love being around and the brilliance of their talent. I’ve worked with so many amazing people through these years, and you can see from the musicians I have on the stage with me, I’m surrounded by great — and have always been — by great musicians, including some of the world’s greatest drummers which, as an aspiring drummer, has been a real thrill.
But particularly from the beginning of my solo work, a man who sadly couldn’t be here tonight but has been deputized by the legendary Pino Palladino, but Tony Levin. I wanted to mention. David Rhodes, who’s been with me in the album process for so long, too, on guitar. You’ve got the amazing Manu Katche and David Sancious here tonight…and we have a wonderful vocalist, Jennie Abrahamson, who’s been touring with me.
I also have had had the great fortune to work with extraordinary engineers and producers, because they can make you sound good, and they give you a good up-the-backside when you need it, and make sure they squeeze as much juice out of you as you can get. I’ve got an extraordinary, dedicated and loyal group of people who represent me and have worked with me for many years in the management team: agents and record company folk and all the many talented folk that it takes to put a tour together. We have had for years and years and extraordinary crew who will do anything to get our show up and running, and whatever it takes. So, to all those people, I definitely wouldn’t be here without all of you working hard, and I really appreciate it.
But, in the end, the core of what you are and where you are is where your heart is, and those who you love and those who love you. So I want to thank especially my dad for teaching me about the power of ideas, imagination and science; my mum, who taught me about music and compassion; my amazing kids, two of whom are here tonight — the other two are in the business of having a baby, it’s grandchildren for me — but they inspire me to make me very proud. And now I have two grandchildren, and most of all, the person who has to suffer most for the life that I’ve chosen, my incredible wife, Meabh, who’s given me an extraordinary life. I love you so much.
Watch out for music. It should come with a health warning. It can be dangerous. It can make you feel so alive, so connected to the people around you, and connected to what you really are inside. And it can make you think that the world should, and could, be a much better place. And just occasionally, it can make you very, very happy. Thank you so much. It means a great deal. Thank you."
Para celebrar o Ano Novo, apresentamos nossa homenagem a Peter Gabriel, fundador do Genesis (em sua melhor fase), e um músico completo, sempre cercado do que há de mais inovador, experimentando a música de diversas formas.
Época no Genesis:
Peter Gabriel fundou o Genesis em 1967 juntamente com seus amigos Tony Banks, Anthony Phillips, Mike Rutherford e Chris Stewart, todos alunos da Charterhouse School, em Godalming, Inglaterra. O nome da banda foi sugerido por um aluno mais velho do colégio, Jonathan King, que àquela altura já era um reconhecido empresário de música pop. O primeiro álbum do quinteto chamou-se From Genesis to Revelation, de cujo título foi tirado o nome do grupo. Apaixonado pela soul music, Gabriel foi influenciado por diferentes artistas, incluindo Nina Simone, Gary Brooker do Procol Harum e Cat Stevens. Ele tocou flauta no álbum de Stevens Mona Bone Jakon, de 1970. No entanto, as maiores influências de Gabriel foram dois de seus contemporâneos: David Bowie e Syd Barrett, este líder do Pink Floyd, que estavam redefinindo a cena musical britânica no final dos anos 60 e início dos anos 70. O Genesis tornou-se rapidamente uma das bandas mais comentadas do país e, sem demora, conquistou fãs na Itália, Bélgica, Alemanha e em outros países da Europa. O apelo inicial da banda estava na presença de palco misteriosa de Gabriel, que se disfarçava com máscaras, maquiagens e trajes teatrais nos shows, representando personagens e símbolos das músicas. Outro recurso que Peter Gabriel usava ao vivo eram as histórias de suspense e humor que contava durante as pausas entre as músicas, enquanto os outros integrantes afinavam seus instrumentos. Nessa primeira fase do Genesis havia uso frequente de luz ultravioleta e bombas de fumaça no palco.
Entre as fantasias mais famosas de Gabriel (que ele desenvolveu como forma de superação do medo de palco), incluem "The Flower" ("Supper's Ready", de Foxtrot), "Magog" ("Supper's Ready"), "Britannia" ("Dancing With The Moonlit Knight," de Selling England by the Pound), "The Old Man" ("The Musical Box", de Nursery Cryme), "Rael" (The Lamb Lies Down on Broadway) e "The Slipperman" ("The Colony of Slippermen," também de The Lamb Lies Down on Broadway). O vocal de apoio para Gabriel era geralmente feito por Mike Rutherford, Tony Banks e Phil Collins, que após longa busca por um substituto, acabou tornando-se vocalista da banda após a saída de Gabriel em 1975.
A saída de Gabriel do Genesis resultou de diversos fatores. Após sete anos na banda, Peter sentia-se limitado criativamente, sua presença teatral nos shows causou atrito com os outros integrantes, pois a mídia exaltava suas bizarrices e reduzia Mike Rutherford, Tony Banks, Steve Hackett e Phil Collins a reles músicos de apoio do vocalista. As tensões aumentaram durante a gravação do ambicioso álbum conceitual duplo The Lamb Lies Down on Broadway e respectiva turnê, este sim um conceito criado por Gabriel, enquanto os outros integrantes se encarregaram das composições e arranjos. Por esse tempo, Gabriel foi contatado pelo diretor de cinema William Friedkin, de O Exorcista, que sondou a possibilidade de escrever um roteiro de filme com o líder do Genesis. Apesar de o projeto não ter saído do papel, a ausência de uma semana da banda desgastou muito a relação do quinteto. Sua saída foi acertada antes da turnê de The Lamb Lies Down on Broadway.
Palhinhas:
Alguns álbuns para relembrar esta fase do Genesis:
Outro ponto de tensão foi a gravidez problemática de Jill Moore, mulher de Gabriel. Os médicos não garantiram que Anna-Marie nasceria com vida e, diante disso, Peter Gabriel achou por bem ficar por mais tempo com sua família. Como isso significou que o vocalista não estaria disponível para ensaiar, gravar e fazer shows, ficou claro que a saída dele era a única solução. Os sentimentos envolvidos nesse doloroso processo inspiraram Gabriel a compor a canção "Solsbury Hill", que chegou à posição 70ª das 100 mais pedidas da Billboard, em 1978.
O começo da carreira solo:
Gabriel recusou-se a intitular seus quatro primeiro álbuns-solo (todos são chamados Peter Gabriel, diferindo somente na arte da capa), já que gostaria que as capas tivessem o mesmo impacto de uma edição especial da revista Time, que normalmente é composta apenas de uma foto e o nome da publicação; posteriormente, nos EUA, os quatros primeiros álbuns foram diferenciados através de numeração e da imagem frontal, na ordem I - Car, II - Scratch, III - Melt e IV - Security. Três deles foram produzidos entre 1976 e 1982 por Bob Ezrin. Gabriel trabalhou com o guitarrista Robert Fripp (do King Crimson) como produtor em seu segundo LP solo, de 1978. Esse álbum é tido como o mais obscuro e experimental por não ter produzido hits.
O terceiro álbum, lançado em 1980, trouxe a colaboração de Steve Lillywhite, que despontava com os primeiros álbuns do U2. É lembrado pelos compactos "Games Without Frontiers" e "Biko", que mostram o novo interesse de Gabriel pela world music (especialmente na percussão, no emprego da então nascente técnica do "gated drum", também chamada de "gated reverb", na qual, dentre outras características, não são usados os pratos da bateria), e pela esmerada produção, que fez uso extenso dos recursos de estúdio e processamentos de som. As sessões de gravação entre 1981 e 1982 com o produtor David Lord acabaram resultando no quarto LP, Security, cuja produção teve mais participação do cantor e letrista. Apesar do som peculiar e dos temas introspectivos (preferidos por Gabriel), o álbum foi bem sucedido e rendeu um sucesso, "Shock the Monkey", para o qual foi realizado um videoclipe inovador. Gabriel promoveu todos os seus álbuns com turnês, nas quais, cada vez mais percebia-se o emprego de recursos e conceitos originais, coreografias, tecnologia de ponta, e a redução do uso de maquiagens e da flauta que tanto o celebrizaram na época do Genesis. Para uma das turnês, toda sua banda raspou a cabeça. A turnê de 1982 e 1983 incluía uma sessão de abertura com David Bowie. Esse período foi resumido com o álbum ao vivo Plays Live.
Em outubro de 1982, Peter Gabriel se reuniu ao Genesis para um show exclusivo, chamado Six of the Best, no estádio Milton Keynes, na Inglaterra. A iniciativa partiu do empresário do Genesis, Tony Smith, ao saber que Gabriel estava à beira da falência devido ao seu patrocínio ao festival internacional de artes chamado "World of Music, Arts and Dance" (WOMAD). A situação era tão grave que Peter Gabriel foi jurado de morte por pessoas ligadas aos demais credores do festival. Assim, ele, Tony Banks, Mike Rutherford, Phil Collins, Steve Hackett, Daryl Stuermer e Chester Thompson se apresentaram juntos em 2 de outubro daquele ano e conseguiram a renda necessária para Gabriel normalizar sua situação, não ser assassinado, não perder sua gravadora e editora de música (Real World Records) e levar adiante sua carreira. O show foi apresentado por Jonathan King, o produtor do álbum de estreia do conjunto.
World Music:
Apesar de sucesso comercial e de crítica com os álbuns anteriores, sua maior popularidade foi obtida em 1986 com So. As canções "Sledgehammer", "Big Time" e "In Your Eyes" estouraram nas paradas de sucesso de vários países do mundo. O álbum foi co-produzido por Daniel Lanois, já então reconhecido por seu trabalho no U2. A canção "Sledgehammer" foi acompanhada por um videoclipe inovador, que ganhou diversos prêmios no MTV Music Video Awards de 1987, e estabeleceu um novo padrão para vídeos de música, tendo sido decisiva sua influência no surgimento da chamada "indústria do videoclipe". O mesmo aconteceu com "Big Time", cujo clipe usa animação e diversos efeitos especiais. "Sledgehammer" também apareceu na trilha internacional da novela Roda de Fogo, do Brasil, em 1986. Nessa época, Peter se envolveu fortemente com as causas da Anistia Internacional.
Em 1989, o cantor lançou Passion, a trilha sonora do filme de Martin Scorsese, A Última Tentação de Cristo. Muitos consideram o álbum como o auge de seu trabalho com world music, e com ele Gabriel ganhou seu primeiro Grammy. Em seguida foi lançado Us, em (1992) (também co-produzido por Daniel Lanois), no qual foram explorados problemas pessoais recentes: o fim de seu primeiro casamento, suas crises de depressão causadas pelo transtorno bipolar e sua excessiva preocupação com a forma física e sexo, além da crescente distância entre ele e sua primogênita. A característica introspecção de Gabriel, nesse álbum, se tornou mais intensa, como se pode ver no videoclipe da primeira música de trabalho, Steam, em que aparecem várias referências a mulheres e ao sexo.
A segunda música de trabalho, "Digging in the Dirt", mostra o artista em meio a várias situações conflituosas, violentas, embaixo da terra e coberto de minhocas. Seus problemas com a filha foram explorados em "Come Talk To Me", que tinha vocal de apoio de Sinéad O'Connor. O'Connor também cantou em "Blood of Eden", o terceiro compacto do álbum. Os anos 90 de Gabriel foram resumidos no CD duplo Secret World Live (1994). Gabriel ganhou outros três Grammys por seus videoclipes. Após uma grande parada em que se voltou para outros projetos, Gabriel lançou OVO, com a trilha sonora do evento "Domo do Milênio", em Londres, em 2000, cuja proposta foi celebrar artisticamente a civilização Ocidental, com a abordagem de seu passado, presente e as esperanças para o futuro, Long Walk Home, trilha sonora para o filme Rabbit-Proof Fence que ganhou o Globo de Ouro. Em setembro de 2002 foi lançado Up, seu primeiro álbum de estúdio na década, o qual tematiza experiências e sentimentos típicos da meia-idade, e mescla novos estilos musicais ao resgate de algumas referências do rock progressivo. Esse álbum teve menos sucesso comercial, embora a crítica tecesse elogios.
Esta é a homenagem do Valvulado a este Master do Rock Progressivo & World Music. Um gênio, que influenciou várias gerações de músicos, deixando um legado musical monstruoso... Salve Peter Gabriel!!!!
NORTHWIND first formed as far back as 1968. Jan STEPKA(keyboards) and Roland ERNEST(guitars,keyboards,vocals) along with drummer Steve WHITE were influenced by the likes of Procul Harum, The Doors, ELP and King Crimson. These influences give an organic sound to their music with heavy laden guitar riffs, organ and keyboards dominating proceedings. 1970 saw the birth of rock opera 'Looking Back' and in '72 the band recorded an untitled demo. Tom IACABONI replaced WHITE on drums and in 1974, the band unofficially released a demo album which for the sake of discography purposes was called 'Woods of Zandor'. In '78 they competed the project 'Distant Shores' but only one song - "Just Yesterday" - ever officially saw the light of day on local radio stations. The band underwent several more line up changes up to 1978 when they disbanded, failing to land a recording contract. Their sound is worth seeking out and can be sampled on their website.
Distant Shores is the best work by Northwind. The first track The Sentient Man is probably not the easiest entry to Northwind music. It's long and complicated. Of the pieces on this album, I recommend listening to Stepping Softly before deciding whether you like Northwind or not.
O Secos & Molhados foi um furacão na música brasileira. Trazendo um som inovador, de excelente qualidade, letras muito bem elaboradas e uma presença de palco, uma performance teatral, Secos & Molhados foi notícia em todo o Brasil e parte da América Latina, nos saudosos anos 70. Quando o Som Valvulado foi criado, em 2009, nosso primeiro post foi do S&M, com muito orgulho. Como presente de Natal, gostaríamos de ir mais a fundo sobre esta banda, afinal, a maioria das pessoas conhece apenas os dois primeiros discos, que realmente são os melhores, mas o S&M ficou ativo por muito tempo, e alguns de seus álbuns passaram desapercebidos. Então, vamos lá....
Secos & Molhados foi um grupo musical brasileiro da década de 1970. A formação inicial do grupo era composta por: João Ricardo (violão de doze cordas e gaita), Fred (bongô) e Antônio Carlos, ou Pitoco, como é mais conhecido. O som, completamente diferente à época, fez com que o Kurtisso Negro de propriedade de Peter Thomas, Oswaldo Spiritus e Luiz Antonio Machado no bairro do Bixiga, em São Paulo, local onde o grupo se apresentava, fosse visitado por muitas pessoas, interessadas em conhecer o grupo. Entre os “curiosos” estava a cantora e compositora Luhli, com quem João Ricardo compôs alguns dos maiores sucessos do grupo ("O Vira" e "Fala"). Fred e Pitoco, em julho de 1971, resolvem seguir carreira solo e João Ricardo sai à procura de um vocalista. Por indicação de Heloísa Orosco Borges da Fonseca (Luhli), conhece Ney Matogrosso, que muda-se do Rio de Janeiro para São Paulo. Depois de alguns meses, Gerson Conrad, vizinho de João Ricardo, é incorporado ao grupo. O Secos & Molhados começa a ensaiar e depois de um ano se apresenta no teatro do Meio, do Ruth Escobar, que virou um misto de bar-restaurante chamado "Casa de Badalação e Tédio".
No dia 23 de maio de 1973, o grupo entra no estúdio "Prova" para gravar – em sessões de seis horas ao dia, por quinze dias, em quatro canais – seu primeiro disco, que vendeu mais de 300 mil cópias em apenas dois meses, atingindo um milhão de cópias em pouco tempo. Os Secos & Molhados se tornaram um dos maiores fenômenos da música popular brasileira, batendo todos os recordes de vendagens de discos e público. O disco era formado por treze canções que ao ver da crítica, parecem atuais até os dias de hoje. As canções mais executadas foram "Sangue Latino", "O Vira", e "Rosa de Hiroshima". O disco também destaca inúmeras críticas a ditadura militar que estava implantada no Brasil, em canções como o blues alternativo "Primavera nos Dentes" e o rock progressivo "Assim Assado" – esta de forma mais explícita em versos que personificam uma disputa entre socialismo e capitalismo. Até mesmo a capa do disco foi eleita pela Folha de São Paulo como a melhor de todos os tempos de discos brasileiros.
O sucesso do grupo atraiu a atenção da mídia, que convidou-os para várias participações na televisão. As mais relevantes foram os especiais do programa Fantástico, da Rede Globo. Sempre apareciam com maquiagens inusitadas, roupas diferentes sendo uma das primeiras e poucas bandas brasileiras a aderirem ao glam rock.
Em fevereiro de 1974, fizeram um concerto no Maracanãzinho que bateu todos os índices de público jamais visto no Brasil – enquanto o estádio comportava 30 mil pessoas, outras 90 mil ficaram do lado de fora. Também em 1974 o grupo saiu em turnê internacional que, segundo Ney Matogrosso, gerou oportunidades de criar uma carreira internacional sólida.
Em agosto do mesmo ano, sai o segundo disco de estúdio da banda, que tinha em destaque "Flores Astrais", maior sucesso do disco. Lançamento pouco antes do fim da formação clássica da banda, por brigas internas. Talvez por isso o segundo álbum – sem título, com uma capa preta – não tenha feito tanto sucesso comercial como o primeiro. Mas é bom também...
Logo após o lançamento do segundo disco, esta formação do Secos e Molhados se desfaz, Por motivos pessoais e financeiros, Ney Matogrosso e Gerson Conrad decidem seguir uma carreira solo e colocam um ponto final nesta primeira fase do S&M. As formações posteriores não conseguiram trazer a mágica de volta. Os músicos eram bons, as canções ótimas, mas faltava algo... Faltava aquele feeling, aquela identificação original, que só algumas bandas tem. E o Brasil chorou...
João Ricardo adquiriu os direitos autorais sob o nome Secos & Molhados, após algumas brigas na justiça, e saiu à busca de novos músicos para que a banda tivesse novas formações. A primeira formação após o fim do grupo em 1974 surgiu em maio de 1978, João Ricardo lança o terceiro disco dos Secos & Molhados com Lili Rodrigues, Wander Taffo, Gel Fernandes e João Ascensão. O terceiro disco foi lançado, e mais um sucesso do grupo – o que seria o último de reconhecimento nacional, e único fora da formação original – "Que Fim Levaram Todas as Flores?", uma das canções mais executada no Brasil naquele ano, o que trouxe o novo grupo de João Ricardo às apresentações televisivas.
A quinta formação do grupo nasceu no dia 30 de junho de 1987, com o enigmático Totô Braxil, em um concerto no Palace, em São Paulo. Em maio de 1988 saiu o álbum "A Volta do Gato Preto", que foi o último da década.
Sozinho, em 1999, João Ricardo lançou "Teatro?" mostrando a marca do criador dos Secos e Molhados. E no sno seguinte, seguindo o mesmo esquema, lança "Memória Velha"...
De acordo com o síte oficial da banda, João retomou os trabalhos do grupo em junho de 2011 com a entrada de um novo integrante, Daniel Iasbeck. A dupla lançou em novembro do mesmo ano o álbum autobiográfico intitulado "Chato-boy" Este eu não tenho,,, Segue uma palhunha:
E, até o momento, esta é a história do Secos e Molhados... Uma banda que foi uma febre nacional no início dos anos 70. Lançaram dois discos históricos, e como muitas outras grandes bandas, não lidaram bem com o sucesso repentino e se separaram. Cada um de seus principais integrantes teve uma carreira solo prolífica, e o Secos e Molhados teve várias reformulações e tentativas de retorno... Mas nada comparado com aquela explosão performática musical.
Assim Assado - Tributo ao Secos e Molhados é um álbum de 2003 em comemoração aos 30 anos do Secos e Molhados. O disco traz a participação de vários artistas da nova geração reinterpretando todas as faixas do primeiro álbum de 1973 do grupo.
Tracks:
1. "Sangue Latino" (João Ricardo\Paulinho Mendonça) - Nando Reis
2. "O Vira" (J. Ricardo/Luhli) - Falamansa e Maskavo
3. "O Patrão Nosso de Cada Dia" - Toni Garrido
4. "Amor" (J. Ricardo/João Apolinário) - Ira!
5. "Primavera nos Dentes" (J. Ricardo/João Apolinário) - Eduardo Dussek
6. "Assim Assado" (J.Ricardo) - Capital Inicial
7. "Mulher Barriguda" (J. Ricardo/Solano Trindade) - Pitty
8. "El Rey" (Gerson Conrad/J. Ricardo) - Matanza
9. "Rosa de Hiroshima" (Conrad/Vinicius de Moraes) - Arnaldo Antunes
10. "Prece Cósmica" (J. Ricardo/Cassiano Ricardo) - Raimundos
11. "Rondó do Capitão" (J. Ricardo/Manuel Bandeira) - Pato Fu
12. "As Andorinhas" (J. Ricardo/C. Ricardo) - Marcelinho da Lua
13. "Fala" (J. Ricardo/Luhli) - Ritchie
Se você for o autor(a) ou detentor(a) dos direitos autorais de uma música ou algo postado neste blog e tem objeções a algo apresentado, por favor entre em contato.
O Valvulado é um blog de difusão cultural e musical, sem fins lucrativos com a venda ou reprodução de arquivos em mp3, o blog apenas indica onde encontrar arquivos hospedados na internet. Se você baixar qualquer música ou material com direitos autorais, favor deletar em até 24 horas, conforme a legislação vigente. A aquisição desses arquivos é de responsabilidade de quem fez o download. Os comentários não representam a opinião do blog e são de total responsabilidade do usuário. O usuário deste blog tem total conhecimento e aceita os termos referidos acima.
Aproveitem, escutem, divulguem! Baixe os arquivos, mas não deixe de comprar os originais.
Sebos dos Anos 80
Antes da Internet, para ouvir e conhecer sons novos, somente na Galeria do Rock, Woodstock Discos, Baratos e Afins...