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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Itamar Assumpção - O Poeta
O poeta, compositor e músico Itamar de Assumpção, que dá nome ao Espaço Itamar Assumpção, natural de Tietê, São Paulo, nasceu no dia 13 de setembro de 1949. Sua família instalou-se, anos depois, no Paraná, onde Itamar aprendeu a tocar violão, dedicando-se a compor. Em 1972, as canções Queimada e Tempo Completo lhe renderam o prêmio de Melhor Apresentação Total no V Festival Universitário de Londrina. O ano de 1978 marca a sua estreia nos palcos paulistanos, cidade em que se instalou em 1973, com apresentações ao lado de Nelson Jacobina e Jorge Mautner. No ano seguinte, apresenta-se com Arrigo Barnabé.
A partir de 1981, ano em que lança seu primeiro disco, Beleléu, Leléu, Eu, toca com a banda Isca de Polícia, apresentando-se em festivais, faz shows e participa de programas televisivos. É nesse ano, ainda, que recebe da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA o Prêmio Revelação Masculina. A partir de então, seguem-se lançamentos de discos, apresentações por várias cidades do Brasil, pelo Projeto Pixinguinha, outras premiações. Em maio de 1988, apresenta-se com a banda Isca na Alemanha. Em 1996, regressa à Europa, apresentando-se com sucesso na França e Alemanha. Itamar construiu profícuas e memoráveis parcerias ao longo de sua carreira, tendo atuado ao lado de intérpretes como Alzira e Tetê Espíndola, Ná Ozetti e Suzana Salles, além da poeta Alice Ruiz. Sua filha Anelis também foi sua companheira de shows, em 1999.
Seus discos são obras de referência da chamada Vanguarda Paulistana, movimento cultural dos anos de 70 e 80, em que se destacaram as produções independentes, de cunho experimental. Complementam sua discografia as seguintes obras: Às próprias custas S/A, Sampa Midnight - isso não vai ficar assim, Intercontinental ! Quem Diria! Era Só o Que Faltava !!!, Bicho de Sete Cabeças volume I, Bicho de Sete Cabeças volume II, Bicho de Sete Cabeças volume III, Ataulfo Alves por Itamar Assumpção - Pra Sempre Agora, Pretobrás e Vasconcelos e Assumpção - isso vai dar repercussão. Seu último show teve lugar em 25 de fevereiro de 2003, tendo sido acompanhado pela banda Orquídeas, no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, cidade onde faleceu, em 12 de junho, aos 53 anos.
Produzido por Paulo Lepetit, o disco surpreende pela simplicidade e refinamento com que passeia pelas sete faixas, onde o violão e o canto de Itamar integra-se à criativa percussão do pernambucano Nana e as pitadas sonoras de um seleto grupo de convidados como Bocato, Anelis Assumpção, Vange Milliet, Tata Fernandes, além do próprio Lepetit.
Segundo disco do Itamar. Trata-se de um ao vivo.. muito bom para conferir como era ele e a banda no palco, pois é o único ao vivo dele. Um disco muito bonito, com muito silêncio e muito som. Músicas realmente interessantes com letras e arranjos diferentes. O disco todo segue um roteiro com tom radialístico, começando com versões, reinvenções de músicas de outros compositores, como Jards Macalé (em "Negra Melodia"), Paulinho da Viola (em "Você Está Sumindo") e Adoniran Barbosa (em "Vide verso Meu Endereço"). Na segunda parte do show, anunciada como os intervalos comerciais de um programa de rádio, a banda passa a tocar as composições de Itamar. Repleto de músicas simplesmente instigantes e teatralidades. Um dos melhores discos de Itamar, na minha opinião.
Beleléu, Leléu, Eu é o primeiro álbum do cantor e compositor Itamar Assumpção junto com a banda Isca de Polícia, lançado em 1980 de maneira independente. É o disco mais famoso do cantor, com composições que misturam vários gêneros, sendo considerado um marco da Vanguarda Paulistana. Foi incluído na lista de 100 Melhores Discos de Música Brasileira da revista Rolling Stone2 , na 86ª posição. Foi relançado em 1994 em formato CD pela Baratos Afins / Atração Fonográfica.
Itamar, pois é. Cada um aqui tem suas preferências, mas nestes 25 anos de convivência aprendemos a curtir tudo, do metal ao MPB. A única coisa que ainda não teve seu espaço e ainda somos unânimes nisto foram Pagode e axé, mas nunca se sabe. Abs
Curti muito este som e estes albuns. Um grande representante da vanguarda paulistana, assim como Arrigo Barnabé. Deixo meus agradecimentos e cumprimentos ao blog Valvulado, sempre com música e informação muito interessantes. Muito obrigado e continuem este trabalho maravilhoso.
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Sebos dos Anos 80
Antes da Internet, para ouvir e conhecer sons novos, somente na Galeria do Rock, Woodstock Discos, Baratos e Afins...
Grande e Saudoso Itamar. beleza de post. Laranja Madura na beira da estrada, Zé... Tá bichada ou tem marimbondo no Pé... Adorei. Obrigado
ResponderExcluirGrande Bruno... Este disco do Ataulfo/Itamar é espetacular. Amélia, e Era Feliz e Não Sabia também são muito boas. Um abraço
ExcluirFrancamente, blog super eclético. Parabéns!
ResponderExcluirItamar, pois é. Cada um aqui tem suas preferências, mas nestes 25 anos de convivência aprendemos a curtir tudo, do metal ao MPB. A única coisa que ainda não teve seu espaço e ainda somos unânimes nisto foram Pagode e axé, mas nunca se sabe. Abs
ExcluirCurti muito este som e estes albuns. Um grande representante da vanguarda paulistana, assim como Arrigo Barnabé. Deixo meus agradecimentos e cumprimentos ao blog Valvulado, sempre com música e informação muito interessantes. Muito obrigado e continuem este trabalho maravilhoso.
ResponderExcluirE aí, Akira. Tava sumido. Valeu pelos elogios. Um grande abraço...
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